Médico fala sobre casos de concussão no futebol: "É uma preocupação crescente"
Em outro momento, Thomas Feitosa também alertou que a frequência de cabeçadas na bola desde a juventude pode resultar em um problema neurológico no jogador em questão
O cirurgião geral Thomas Feitosa foi o convidado do programa Esportes do POVO, da Rádio O POVO CBN, na última terça-feira, 29. Na oportunidade, o profissional comentou sobre os casos de concussão no futebol e alertou que o problema é uma "preocupação crescente".
"A concussão é a segunda ou a terceira maior lesão em incidência no futebol. É uma preocupação crescente em todas as grandes ligas, e até no automobilismo. A própria Fórmula 1 instituiu o Halo", disse.
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Na sequência, o especialista ainda detalhou como é feito o protocolo após um choque de cabeça durante uma partida. De acordo com ele, os médicos de cada time possuem uma espécie de lista com perguntas que serão feitas ao jogador afetado para examinar a consciência e, assim, decidir se o atleta retorna ou não ao campo de jogo.
"O Campeonato Brasileiro foi o primeiro do mundo a adotar o protocolo de concussão. Basicamente, o árbitro identifica o choque de cabeça e chama os médicos do clube, que avaliam e seguem um protocolo de 'checklist'", comentou o médico.
Em outro momento, Thomas Feitosa também alertou que a frequência de cabeçadas na bola desde a juventude pode resultar em um problema neurológico no jogador em questão.
"Existe, sim (risco). O mecanismo de cabeçada repetitiva com a bola vai resultar em um problema a longo prazo", finalizou.