"Fantasias" e "mentiras", diz Camilo sobre integrar ministério em eventual governo Lula

Petista disse que o foco no segundo turno é eleger Lula

O senador eleito Camilo Santana (PT) negou ter sido convidado para integrar algum ministério em um eventual governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disputa o segundo turno das eleições com Jair Bolsonaro (PL). O petista classificou as informações como "fantasiosas" e "mentirosas".

"Isso nunca existiu, até porque para você convidar alguém para fazer parte da sua equipe, você precisa ganhar primeiro a eleição. Então, isso foram fantasias e foram mentiras que foram colocadas pelos adversários para tentar conturbar o processo eleitoral", disse o ex-governador do Ceará.

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Durante a manhã desta terça-feira, 11, o petista participou de entrevista ao programa O POVO no Rádio, das rádios O POVO CBN e CBN Cariri.

As informações de que Camilo integraria um ministério da gestão de Lula, caso fosse eleito, circularam durante a campanha do primeiro turno. Em julho desse ano, antes de PT e PDT romperem oficialmente a aliança de 16 anos na disputa pelo Palácio da Abolição, Ciro Gomes (PDT) já havia comentado o assunto.

“Para minha surpresa, o Lula foi ao Ceará – como já tinha ido ao Maranhão, como já foi no Rio Grande do Norte, como ainda está indo ao Rio de Janeiro–, e convidou o Camilo Santana para ser ministro. A partir daí, tudo mudou. Nós nunca mais tivemos condições leais de conversar. Se instalou um ambiente de intriga, de prepotência, de vaidade, de recados grosseiros pelos jornais”, afirmou o pedetista na época, em entrevista ao Poder360.

A declaração ocorreu quatro dias depois de a legenda lançar o ex-prefeito de fortaleza Roberto Cláudio (PDT) para disputa pelo Governo do Ceará. Dias depois, o PT, que acusara rompimento "tácito e unilateral" da aliança, lançou Elmano de Freitas (PT) para concorrer ao cargo, sendo eleito em primeiro turno.

Durante o encontro, Camilo disse que o foco da campanha para esse segundo turno é eleger Lula. Para isso, o petista articula a diminuição das abstenções, além da captação dos eleitores de Simone e Ciro.

Assista à entrevista completa com Camilo Santana

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