Covid-19: vacinação de crianças no Ceará deve iniciar até a próxima segunda, 17

Início da campanha aguarda envio de doses pelo Ministério da Saúde; Estado deve receber, inicialmente, 3.800 doses do imunizante da Pfizer

No Ceará, a vacinação de crianças, de 5 a 11 anos, contra a Covid-19 deve iniciar até a próxima segunda-feira, 17 de janeiro. A informação é do secretário de saúde do Ceará, Marcos Gadelha, divulgada em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira, 10. Conforme o titular da pasta, "perspectiva é iniciar esse processo de vacinação no Estado do Ceará entre os dias 15 e 17". O início da imunização do público infantil depende da disponibilização das vacinas pelo Ministério da Saúde.

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A previsão para a chegada das vacinas na pasta federal está prevista para o dia 15 de janeiro, próximo sábado. O envio dos imunizantes ao Ceará deve levar em torno de 48 horas. Inicialmente, o Estado deve receber 3.800 doses da vacina da Pfizer, autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a vacinação das crianças contra a Covid-19.

Em nota técnica, divulgada na tarde desta segunda-feira, 10, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) explica como será a distribuição e aplicação do imunizante nesse público. A distribuição dos frascos aos municípios se dará por meio do cadastro na plataforma Saúde Digital e a operacionalização seguirá as faixas etárias por ordem decrescente, ou seja, crianças de 11 anos serão as primeiras a receber o imunizante até chegar na faixa etária de cinco anos.

Na imunização, os pequenos irão receber duas doses da vacina da Pfizer/BioNtech. A formulação da vacina infantil será aplicada em 0,2 mL (equivalente a 10 microgramas), com pelo menos oito semanas de intervalo entre a primeira e a segunda doses. Para quem completar 12 anos entre a primeira dose (D1) e segunda (D2) deve concluir o esquema vacinal com a dose pediátrica da Pfizer.

O imunizante distribuído para o público infantil também terá características diferentes. A tampa do frasco virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e também por pais, mães e cuidadores – em vez da tampa de cor lilás, utilizada para aplicação com pessoas das outras faixas etárias.

A Sesa recomenda que a vacina da Pfizer não seja administrada de forma concomitante a outras do calendário infantil, sendo indicado intervalo de 15 dias entre uma e outra.

Conforme o titular da Sesa, após a aplicação da vacina, é importante os pais ou responsáveis realizarem um acompanhamento da criança para possíveis reações adversas. “A possibilidade de reações adversas graves é mínima. É muito raro. A maioria das vezes as reações adversas são muito leves, uma febre, uma dor de cabeça”, comenta Marcos Gadelha.

Para a vacinação, as crianças, acompanhadas por pais ou responsáveis, devem apresentar um documento de identificação oficial. 

A coordenadora da Célula de Imunização da Sesa, Kelvia Borges, salienta a importância do cadastro no Saúde Digital para a vacinação do público infantil. "É importante salientar que essa distribuição e a aplicação da vacina se dará mediante ao cadastro no Saúde Digital. Então, pais e responsáveis cadastrem as crianças no Saúde Digital porque assim a gente conseguirá proteger nossas crianças contra a Covid-19".

Confira a nota técnica na íntegra

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