Cresce número de crianças internadas nos EUA com Covid-19

Diante de cenário, governo de Nova York pede para que pais vacinem seus filhos

A maior cidade dos Estados Unidos, Nova York, vem registrando um crescimento no número de interações de pessoas com até 18 anos infectadas pela Covid-19. O aumento começou após a reabertura das escolas e ganhou força com a propagação da variação Ômicron.

Após esse crescimento, o Departamento de Saúde de Nova York vem pedindo aos pais que levem seus filhos maiores de cinco anos para tomarem a vacina contra a Covid-19.

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Conforme o jornal norte-americano The New York Times, em dezembro as internações dessa faixa etária quadruplicaram, sendo a metade crianças menores de cindo anos, público que ainda não pode receber a vacina.


Diante desse cenário, o biólogo Átila Iamarino publicou um alerta em suas redes sociais. “Nós somos o país que poderia evitar isso se começássemos a vacinar assim que a @anvisa_oficial aprovou a vacinação infantil”, publicou o especialista.

Em comunicado, o Departamento de Saúde de Nova York confirmou o aumento no número de internações. Ainda conforme o documento do órgão, as crianças de cinco a 11 anos, internadas desde o dia 19, não tinham o esquema de vacinação completo.

De acordo com reportagem do Times, a tendência de elevação de casos de Covid-19 entre pessoas menores de 18 anos vem sendo registrada em outros estados norte-americanos. A Associação Norte-americana de Pediatria também reforçou o alerta, afirmando que os casos de covid-19 entre pessoas menores de 18 anos “aumentaram muito.”

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a vacinação de crianças de cinco a 12 anos no último dia 16. No entanto, não há previsão de quando o imunizante começará a ser aplicado.

Em quase dois anos de pandemia no Brasil, cerca de 1.1 mil crianças brasileiras morreram vítimas do novo coronavírus, superando o número de mortes infantis causadas por outras doenças que também têm vacina para combater.

Mesmo diante desses números, Marcelo Queiroga, ministro da saúde, afirmou que a vacinação de crianças nessa faixa etária “não se justificaria.”

Diante da inoperância do governo em iniciar a vacinação de crianças, diversas entidades de saúde, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Sociedade Brasileira de Pediatria, vêm cobrando um posicionamento e reforçando a necessidade de iniciar o processo de imunização desse público.

Além dos Estados Unidos, outros países já iniciaram a vacinação de crianças de 5 a 11 anos. O mais recente foi a França, que começou a imunização no dia 22 de dezembro.

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