"Nem pensar", diz fundador da Anvisa sobre Réveillon e Carnaval no Brasil

Gonzalo Vecina analisa que as grandes festas prejudicariam o combate à pandemia de Covid-19

O fundador da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o médico sanitarista Gonzalo Vecina, se manifestou contra a realização das festas de Réveillon neste fim de ano e Carnaval em 2022. Ele analisa que as grandes festas prejudicariam o combate à pandemia de Covid-19.

"Estamos longe de alcançar o fim da pandemia. Nem pensar fazer Réveillon ou Carnaval. Tudo que estamos fazendo vai por 'água abaixo'", afirmou Vecina em entrevista ao UOL News, nessa quinta-feira, 25. "Festas em que você não controla quem entra, não podem ocorrer", completou o sanitarista.

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Vecina falou ainda sobre o uso de máscaras. "A função da máscara é impedir que as gotículas que emitimos ao falar sejam respiradas por outras pessoas. Em ambiente aberto, há circulação de ar e as gotículas tendem a se dissipar", explica. "Em ambiente fechado, as gotículas ficam estáveis no ar e as pessoas passam por elas."

Assim, ele defende que o uso deve ser obrigatório em ambientes fechados. Já os ambientes abertos e sem aglomeração permitem flexibilização da medida. "O vírus está circulando, no mundo inteiro. Não acabou a pandemia", enfatiza. 

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