Hospital da Messejana usa programa de reabilitação para auxiliar pessoas com sequelas da Covid-19

Entre as principais condições apresentadas por pacientes direcionados a unidade estão cansaço físico e fraqueza muscular

O Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM), no Ceará, tem utilizado o Programa de Reabilitação Pulmonar para auxiliar pessoas que enfrentam sequelas deixadas pela Covid-19. Segundo informações da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), publicadas no site da pasta nesta terça-feira, 22, entre as principais condições apresentadas por pacientes estão cansaço físico e fraqueza muscular.

O programa já existe há 20 anos e surgiu com o objetivo de tratar pessoas que têm doenças pulmonares crônicas. Quando a segunda onda da pandemia chegou ao Ceará, no inicio deste ano, a iniciativa começou a atender também os chamados pacientes "pós-covid", que ficaram com sequelas do vírus pandêmico.

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No tratamento são utilizados "terapias física e emocional com exercícios e atividades educativas", ações alinhadas com o histórico de cada paciente. Há ainda o acompanhamento de profissionais como pneumologista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional e assistente social.

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“Nós estamos atendendo estes pacientes no propósito de recuperá-los e devolvê-los à sociedade. São pacientes que chegam com muitas limitações físicas, respiratórias, emocionais e sociais. Uma equipe multiprofissional oferece o cuidado integral", disse à pasta a coordenadora do projeto, Tereza Morano.

Além do programa, o Ceará também passou a contar, nesta segunda-feira, 21, com a Casa de Cuidados do Ceará. O equipamento foi criado para dar suporte inicialmente na desospitalização de pacientes com Covid-19, e tem capacidade de 130 leitos, funcionando no Hotel Recanto Uirapuru, em Fortaleza.

Como funciona o programa

Para iniciar o tratamento, é necessário que ocorra uma avaliação do paciente ainda durante o período de internação dele ou depois do encaminhamento médico. Nesse período, os profissionais de saúde observam se a pessoa tem comorbidades que contraindicam o exercício, como diabetes, e só com o afastamento dessa hipótese, realização de testes e a alta do paciente é que as atividades podem começar.

É criado então um planejamento para reabilitar o paciente, alinhado ao seu histórico médico. A pessoa assistida vai duas ou três vezes por semana até a unidade, durante um tempo que pode chegar a dois meses e meio, para exercer as atividades em uma academia especializada. Entre as ações praticadas estão: aulas educativas, exercícios de aquecimento, alongamento, aeróbicos, de força e respiratórios.

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