Nova variante do coronavírus com 18 mutações é detectada em Belo Horizonte

Entre essas mutações, estão algumas compartilhadas com as variantes brasileiras P1 (originada em Manaus) e P2 (Rio de Janeiro)

Uma nova e potencialmente variante do coronavírus foi detectada em Belo Horizonte, em Minas Gerais (MG). A nova cepa possui 18 mutações nunca antes descritas no Sars-CoV-2. Entre elas, estão algumas compartilhadas com as variantes brasileiras P1 (originada em Manaus) e P2 (Rio de Janeiro), com a sul-africana B.1.1.351 e com a britânica B.1.1.7. Todas elas estão associadas a uma maior transmissão do vírus.

A nova variante foi identificada pelo Laboratório de Biologia Integrativa do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pelo Setor de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Pardini, em colaboração com o Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Prefeitura de Belo Horizonte.

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Segundo a pesquisa, o risco maior de agravamento também é investigado. A nova variante, que pode vir a ser chamada de P4, parece ter a mesma origem que a P1 e a P2, afirma o coordenador do estudo, Renato Santana, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

As variantes P.1, P.2 e B.1.1.7 possuem mutações que tornam o vírus mais transmissível, de acordo com informação do Grupo Pardini. Além disso, a mutação N501Y, presente nas linhagens P.1 e B.1.1.7, foi recentemente associada ao aumento de aproximadamente 60% no risco de mortalidade em indivíduos infectados no Reino Unido.

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Além da Capital de Minas Gerais, cientistas acreditam que a nova cepa pode estar em circulação em outras cidades do Estado, que têm registrado uma explosão de casos graves nas últimas semanas. Segundo Renato Santana, a nova cepa foi identificada em dois de uma série de 85 genomas analisados e possivelmente ainda começa a se espalhar. As informações do portal O Globo.

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