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Covid-19: Camilo diz que haverá mais rigor com estabelecimentos que descumprirem regras sanitárias

O governador reforçou a importância de a população fiscalizar e denunciar os estabelecimentos infratores

O governador Camilo Santana (PT) afirmou que o Estado será mais rigoroso com os estabelecimentos que descumprirem as regras sanitárias de combate à Covid-19. A fala aconteceu durante live, na manhã desta segunda-feira, 7, para anunciar aquisição de novos equipamentos para a rede estadual de Saúde. O governador não informou, entretanto, o que caracteriza mais rigor na fiscalização.

Ele ressaltou que o Ceará, assim como o mundo inteiro, está enfrentando um ciclo de aumento de casos confirmados para Covid-19. Por isso, pediu à população mais consciência e adesão às medidas de proteção, como uso de máscara e distanciamento social. O uso de máscaras de proteção continua obrigatório ao sair de casa em todo o Estado. 

Camilo ainda reforçou que os cearenses também devem fiscalizar e denunciar os estabelecimentos infratores. Para isso, basta ligar 190 ou acessar o aplicativo Ceará 190. A denúncia é sigilosa. "Nós estamos falando de salvar vidas, proteger as pessoas e proteger a economia. Porque se houver necessidade de o Estado precisar tomar decisões mais duras, nós vamos tomar", alertou o governador.

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Vacina para o Ceará

 

Camilo também mencionou que o Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), está trabalhando para "trazer essa vacina o mais rápido possível para o Ceará". No começo de dezembro, o secretário Dr. Cabeto informou nesta que tem mantido contato com o estado de São Paulo, onde há produção e parceria com laboratórios de vacina para a Covid-19, além de também estar acionando outros países onde pesquisas são desenvolvidas.

No mundo, o Reino Unido foi o primeiro país a autorizar o uso emergencial da vacina da Pfizer e BioNTech, que comprovou ter 95% de eficácia. O país fechou acordo com a farmacêutica Pfizer para adquirir 40 milhões de doses - elas começaram a ser aplicadas na população britânica nesta semana.

O Brasil, no entanto, está por fora das primeiras levas da Pfizer, após o Governo Federal ignorar os contatos da farmacêutica. Em entrevista à revista Veja, o CEO da Pfizer Brasil, Carlos Murillo, informou que a empresa permitiu as negociações em nível estadual. Mesmo assim, as doses provenientes dessas negociações só estariam disponíveis no começo de 2021, em vez de final de 2020.

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O Reino Unido terá inicialmente 800 mil doses da vacina, mas a quantidade deve chegar em 10 milhões até o fim de dezembro. A ideia é ter 40 milhões de doses ainda no primeiro trimestre de 2021, e as demais doses previstas em contrato, 360 milhões, serão entregues em quantidades não anunciadas mensalmente. Os primeiros a receberem a vacina deverão ser os profissionais da saúde, idosos e pessoas vivendo em casas de repouso, incluindo funcionários.

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