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Bahrein aprova vacina da Pfizer e BioNTech contra a Covid-19

Os resultados dos testes em massa desta vacina mostraram uma eficácia de 95%
17:46 | Dez. 04, 2020
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Nesta sexta-feira, 4, o Bahrein, país localizado no Oriente Médio, aprovou a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. O país é o segundo a aprovar o imunizante, o primeiro foi o Reino Unido na última quarta-feira, 2. As informações da agência de notícias Reuters por meio do portal G1.

Dentre os imunizantes produzidos contra o novo coronavírus, o país árabe já havia aprovado a vacina fabricada por uma unidade do China National Pharmaceutical Group (Sinopharm), em novembro deste ano. O imunizante foi para uso por funcionários da linha de frente no combate à pandemia no país.

Nessa terça-feira, 1º, a Pfizer pediu autorização para uso de sua vacina contra a Covid-19 na Europa. A decisão deve sair até 29 de dezembro. Os resultados dos testes em massa desta vacina mostraram uma eficácia de 95%, segundo dados iniciais do estudo da terceira e última fase de testes.

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Reino Unido começará vacinação

Na última quarta-feira, 2, o Reino Unido se tornou o primeiro país a anunciar a aprovação da vacina da Pfzer/BioNtech. Na ocasião, o governo inglês também anunciou que prevê iniciar a vacinação na semana que vem. O país terá inicialmente 800 mil doses da vacina, desenvolvida com uma tecnologia do RNA mensageiro (mRNA), mas a quantidade deve chegar em 10 milhões até o fim de dezembro.

A ideia é ter 40 milhões de doses ainda no primeiro trimestre de 2021, e as demais doses previstas em contrato, 360 milhões, serão entregues em quantidades não anunciadas mensalmente.

Os primeiros a receberem a vacina deverão ser os profissionais da saúde, idosos e pessoas vivendo em casas de repouso, incluindo funcionários. As campanhas de vacinação serão realizadas em hospitais em virtude das condições de armazenamento da vacina, que precisa ser mantida a -70°C.

Segundo o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, a aprovação da vacina vai resgatar vidas e a economia do país, que tem mais de 59 mil mortes pela Covid-19, o maior número da Europa. “É a proteção das vacinas que vai finalmente nos trazer de volta às nossas vidas e fazer a economia andar novamente”, escreveu o britânico na rede social Twitter.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou medidas que podem acelerar o registro de vacinas contra a Covid-19 no Brasil. Uma dessas medidas era a possibilidade de “submissão contínua” dos dados das vacinas pelas empresas para avaliação da agência.

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