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Com diferentes níveis no Interior, redução de novos casos e óbitos por coronavírus no Ceará chega até 37%

Apesar da redução em nível estadual, o boletim epidemiológico divulgado pelo governo do Ceará aponta que a pandemia ainda avança em algumas regiões do Estado

O boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa) apontou uma realidade irregular da pandemia no Estado. Apesar da média da redução dos registros de novos casos e óbitos por coronavírus na Capital e no Interior chegar até 37% com relação há duas últimas quinzenas, a pandemia ainda avança em algumas regiões do interior do Estado. Dados foram divulgados na noite desta quinta-feira, 30.

O comparativo é feito pelos números de casos e mortes associados à Covid-19 registrados nos períodos de 21 de junho até 4 de julho e de 5 de julho até 18 do mesmo mês. O intervalo de 15 dias é necessário para se considerar o tempo de incubação do vírus. Segundo dados do documento, no comparativo entre esses dois momentos, Fortaleza registou uma redução de 37,4% no número de mortes e de 22,6% com relação aos novos casos da doença.

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No Interior, a média de redução de casos atingiu 29,5% enquanto a de mortes chegou apresentar 24% de diminuição. Apesar da média considerável, as regiões de Baturité e Tauá apresentaram, respectivamente, um incremento de 17,3% e 39,2% no número de casos de coronavírus no mesmo período.

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A região descentralizada de saúde de Baturité, como é definida a área de análise ao redor do município, saiu de 364 casos confirmados, para 427. Um aumento de 63 novos registros. Com relação a Tauá, o aumento foi de 61 casos, saindo de 171 registros para 238.

Até a última coleta de dados feita pelo do boletim, no dia 25 de julho haviam sido confirmados 162.114 casos de Covid-19. Hoje, 30, o Estado soma um total de 171.565 registros positivos da doença. O índice de transmissão do vírus do estado está abaixo do nível 1. A estimativa é usada para calcular para quantas pessoas em média alguém com coronavírus irá transmitir o vírus.

O documento pontua ainda que nas macrorregiões de saúde do Litoral Leste/Jaguaribe, Sertão Central e também no Cariri, esse índice está em torno de 1. O que significa que as cadeias de transmissão do vírus não foram alteradas, indicando uma continuidade da pandemia nessas localidades.

Comentando sobre a estimativa de redução do número de casos nessas regiões com base em análise da demanda por internações, a Sesa pontuou: “Não parecem apresentar tendência de redução consistente nas últimas semanas”.

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Com relação ao número de mortes, a realidade também é irregular, conforme destaca o documento: “Na Região Norte houve aumento de 6,5% no número de óbitos, no Cariri esse aumento foi de 15,4%, no Litoral Leste/Jaguaribe 5,7% e no Sertão Central 8,4% em relação à semana passada”.

Dentre as 22 áreas descentralizadas de saúde, que englobam todo o Ceará assumindo como parâmetro de delimitação os hospitais de referência de cada localidade, o levantamento da Sesa expressou que cinco localidade apresentaram aumento no número de mortes no comparativo entre as duas quinzenas analisadas pela pesquisa. Da seguinte forma: Canindé (2 novas mortes), Quixadá (12 novas mortes), Icó (5 novas mortes), Brejo Santo (9 novas mortes) e Juazeiro do Norte (1 nova morte). O aumento foi registrado num período de 15 dias.

A redução porém não representa um baixo registros de mortes ou de casos. No que diz respeito aos novos registros de casos confirmados de coronavírus, das 22 regiões, 20 apresentaram redução. Na região de saúde de Juazeiro do Norte, por exemplo, a redução foi de 47,2%. Nos primeiros 15 dias de monitoramento, entre 21 de junho até 4 de julho foram registrados 4955 casos de Covid-19, já no segundo momento, 15 dias depois, foram computados 2614 casos.


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