Auxílio emergencial deve ter novas parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, diz Bolsonaro

Em live, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também confirmou que a terceira parcela do auxílio emergencial, no valor de R$ 600, começa a ser paga no sábado (27)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (25) que o auxílio emergencial vai pagar um adicional de R$ 1,2 mil, que serão divididos em três parcelas. "Vamos partir para uma adequação. Deve ser, estamos estudando, R$ 500, R$ 400 e R$ 300", afirmou o presidente durante sua live semanal nas redes sociais. Ele estava ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, que também confirmou que a terceira parcela do auxílio emergencial, no valor de R$ 600, começa a ser paga no sábado (27).

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Ao todo, o programa atende a cerca de 60 milhões de pessoas, e é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, como forma de fornecer proteção emergencial no enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).

"Estávamos em R$ 600, o auxílio, e à medida que a economia começa a se recuperar, e começa a andar novamente, as pessoas vão devagar se habituando [com a redução do valor]", afirmou Guedes.

Bolsonaro também disse que espera que a economia possa ser retomada e defendeu a reabertura das atividades comerciais. "A gente apela aos governadores e prefeitos, com a responsabilidade que é pertinente de cada um, que comecem a abrir o mercado, abrir para funcionar", afirmou. Balanço mais recente do Ministério da Saúde registra um total de 1.228.114 de pessoas infectadas e quase 55 mil óbitos provocados pela covid-19.

Terceira parcela do auxílio emergencial será paga a partir deste sábado

Guedes afirmou que desde o início da pandemia, Bolsonaro havia injetado R$ 3 trilhões em recursos, tendo sido R$ 150 bilhões em repasses diretos a estados e municípios. “Nós estamos, agora no sábado, pagando mais uma parcela para 60 milhões de brasileiros. Neste próximo sábado até o sábado que vem”, pontuou o ministro ao se referir ao pagamento da terceira parcela do auxílio.

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Apesar das declarações, o ministro não expôs nenhum dado ou levantamento analítico que pudesse comprovar os investimentos federais. Ele pontuou ainda que buscou redistribuir os investimentos seguindo a orientação de Bolsonaro, que teria pedido que estes se concentrassem na base da sociedade. “O senhor me falou: ‘ o dinheiro tem que ir na ponta, onde o povo vive’’’, afirmou o ministro.

Paulo Guedes fez ainda uma comparação entre os efeitos da pandemia de coronavírus nos Estados Unidos (EUA) e no Brasil. “Os americanos demitiram 30 milhões de empregos no mercado formal em cinco semanas. Nós salvamos dez milhões de empregos em cinco semanas”. O resultado seria em decorrência das linhas de crédito e do programa Benefício Emergencial, que repassava recursos às empresas que se comprometessem a não demitir os funcionários.

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O benefício emergencial disponibilizado para trabalhadores informais, desempregados que não estavam recebendo auxílio desemprego e autônomos impactos pela pandemia
, já beneficiou mais de 60 milhões de brasileiros, segundo informou Guedes. Ele ponderou ainda que destes, 40 milhões não estavam registrados como trabalhadores informais e nem possuíam conta bancária passível do recebimento do auxílio. “Foi uma digitalização recorde que fizemos no Brasil’, mencionou Guedes. 

O ministro da Economia de Bolsonaro julgou ainda que: “Uns 20 milhões de beneficiários eram do Bolsa Família, uns 10 milhões são pessoas realmente fragilizadas pela pandemia e uns 40 milhões eram empreendedores como diaristas, faxineiras, motoristas que caíram com a chegada do vírus”. O governo federal continuará recebendo pedidos do auxílio emergencial até 2 de julho.

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