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Escola pública estadual: Secretaria propõe volta às aulas presenciais em agosto no Ceará

Seduc recomenda o retorno das aulas presenciais com 25% da capacidade de cada escola estadual
22:59 | Jun. 24, 2020
Autor Matheus Facundo
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Matheus Facundo Repórter do portal O POVO Online
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Tipo Notícia

A Secretaria da Educação do Ceará (Seduc) apresentou nesta quarta-feira, 24, proposta de retorno das aulas presenciais de escolas da rede pública estadual para agosto, mas somente com 25% da capacidade de cada instituição. Plano foi divulgado em reunião que formou um Conselho Consultivo integrado por 16 entidades entre órgãos públicos, conselhos de educação, movimentos sociais e comunidade escolar.

Conforme a secretária estadual de Educação, Eliana Estrela, o conselho foi criado para dar legitimidade e permitir a construção democrática do retorno. Planejamento é acompanhado pela área da saúde e prioriza a segurança de alunos, gestores e professores, segundo a gestora. Na próxima semana, nova reunião será realizada para avaliar as ponderações e sugestões de cada participante do conselho.

"O plano está em fase de construção e não está definido. Ele tem que ser realmente muito pé no chão. Sendo em agosto, o retorno tem de ser de forma gradual. Não vamos retornar com todos os alunos por questões de segurança. Enquanto não tivermos uma vacina ou medicamento, vamos ter que aprender a conviver com o vírus", pontua a titular da Seduc.

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De acordo com a secretária, ainda serão avaliadas as prioridades sobre quais níveis de ensino voltarão primeiro. "Queremos ouvir as pessoas para que de forma segura a gente mantenha os direitos dos jovens, mas sempre preservando vidas", avalia Eliana. A gestora pontua que estudantes e funcionários de grupo de risco da Covid-19, por exemplo, não poderão voltar imediatamente.

Está em análise também a possibilidade de um currículo mais aberto, divido entre aulas presenciais e remotas. A secretária da Educação afirma, inclusive, que também está sendo elaborado um planejamento para os alunos da rede pública que desde o início da pandemia não conseguiram acesso remoto às atividades.

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