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Lockdown em municípios: Ceará terá 23 barreiras de segurança organizadas pelo Estado

Em Fortaleza, serão mantidas quatro barreiras porque fazem fronteiras com Maracanaú e Caucaia

Enquanto Fortaleza e outras cidades começam o primeiro dia de transição da economia, com a abertura de alguns setores, esta segunda-feira, 1º, significa endurecimento das medidas de isolamento social em sete municípios do interior e da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Em entrevista, o secretário da pasta da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), André Costa, explicou sobre como vai funcionar o esquema de bloqueios do lockdown em Camocim, Caucaia, Maracanaú, Itapipoca, Itarema, Acaraú e Sobral, do dia 1° ao dia 7 de junho. Serão 23 barreiras de segurança.

Em Fortaleza foram mantidas 7 barreiras durante o período de lockdown na cidade, das quais quatro vão permanecer: duas com na divisa com Maracanaú e duas com Caucaia. O restante vai locado nas sete cidades estabelecidas no decreto estadual.

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Algumas serão barreiras volantes dentro das cidades, baseadas em dados da saúde, nos locais com maior incidência de casos ou com denuncias do 190, envolvendo abertura indevida de comércios ou aglomerações nas ruas. O mesmo deve acontecer na Capital.

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O esquema é montado com o efetivo de policiais militares e civis voluntários, que trabalham em folgas e recebem hora extra. Eles da própria cidade ou região. A medida é pra evitar que não haja baixas no policiamento normal no Estado.

Além do controle, o secretário afirma que a montagem das barreiras funciona para coibir o acontecimento de alguns crimes. "Embora tenha foco na saúde pública, também é segurança pública, o criminoso vai ver a policia na rua e isso ajuda a evitar alguns crimes", comentou Costa. 

Balanço do período em Fortaleza

Na entrevista, o secretário também fez um balanço dos lockdown em Fortaleza, que começou no dia 8 de maio. De lá pra cá, foram mais de 300 mil veículos abordados e 90 prisões. Entre os delitos, estão não utilizar máscaras, comércios abertos irregularmente e pessoas em aglomerações, como em carreatas. "Agora nós estamos levando esse trabalho de Fortaleza para sete cidades estabelecidas no decreto", afirmou ele.

A fiscalização vai continuar e não deve ser reduzida com a desmontagem das barreiras. Vão haver operações no bairros com mais mais casos. " A gente precisa ainda garantir, com o apoio da população, que essa taxas de isolamento continuem positivas e boas", acrescentou Costa.

Com informações do repórter Italo Cosme

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