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Inclusão de academias e salões como atividades essenciais não passou pelo Ministério da Saúde

Surpreendido pela informação durante coletiva, o ministro Nelson Teich afirmou que a decisão é "atribuição do presidente". Medida considera academias esportivas, salões de beleza e barbearias como atividades essenciais
21:53 | Mai. 11, 2020
Autor Redação O POVO
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Durante coletiva técnica sobre o enfrentamento do novo coronavírus no Brasil, jornalistas tiveram de informar ao ministro da Saúde, Nelson Teich, sobre a assinatura do decreto que incluiu salões de beleza, barbearias e academias como atividade essencial. A informação da medida foi divulgada no início da noite desta segunda-feira, 11, e não foi alinhada com o Ministério da Saúde (MS).

Questionado se a decisão havia passado por ele, Teich respondeu que "Não. Não passou. Isso aí não é atribuição nossa. É do presidente". O ministro ainda demonstrou surpresa quando jornalistas o informaram da notícia: "Saiu hoje?". Os três setores agora tem resguardado o exercício e o funcionamento a despeito das medidas de distanciamento social.

No Ceará, porém, o decreto não altera as medidas de isolamento, atualmente em estado de "lockdown" (bloqueio total), com determinações mais rígidas. Isso porque o Supremo Tribunal Federal determinou que governos e prefeituras é que decidem as ações de enfrentamento para suas regiões.

O governador Camilo Santana (PT) se pronunciou sobre a decisão de Jair Bolsonaro e afirmou que os estabelecimentos de barbearia, academias de ginástica e salões de beleza "devem permanecer fechados".

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