Cearense Romagaga é detida em São Paulo após confusão em hotel
Criadora de conteúdo digital e humorista, a cearense Romagaga foi detida após uma confusão em um hotel em São Paulo
A criadora de conteúdo Romagaga foi detida em São Paulo após uma confusão em um hotel na manhã deste sábado, 27. Natural do município de Beberibe, a cearense atualmente reside na capital paulista e foi abordada por policiais militares após abertura de uma ocorrência na Rua Augusta, na região do bairro Jardins.
De acordo com o portal Metrópoles, Romagaga alegou ter sido roubada por um gerente de hotel e chegou a realizar uma transmissão ao vivo, ficando nua, na ocasião. Na confusão, os agentes foram acionados e chegaram ao local por volta das 10 horas de hoje.
“O homem relatou que foi ameaçado pela mulher, que havia invadido o local e tentado danificar uma porta e um computador. O celular estava com a própria indiciada, que chegou a iniciar uma transmissão ao vivo e ficar nua. A mulher foi conduzida para a delegacia, onde permaneceu detida à disposição da Justiça”, detalha a nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) ao Metrópoles.
Ainda conforme o comunicado, o caso foi registrado como “desobediência, desacato, ato obsceno, ameaça, embriaguez e invasão”. Romagaga segue detida no 78º Distrito Policial, localizado no Jardins.
O que diz a defesa de Romagaga
Ao site de entretenimento, Mateus Navarro Barbosa, advogado de Romagaga, revelou que a influenciadora cearense permanecerá na delegacia durante este sábado, 27, e no domingo, 28, o caso deve ser apresentado ao Poder Judiciário para audiência de custódia.
A defesa da criadora de conteúdo antecipa: “Na oportunidade, a defesa esclarecerá ao magistrado a realidade fática e demonstrará que a manutenção da prisão é absolutamente desnecessária, tendo em vista a ausência dos requisitos previstos no Código de Processo Penal, dentre eles, risco à ordem pública. Paralelamente a isso, a defesa buscará a responsabilização civil, criminal e administrativa de todos aqueles – agentes públicos ou não – que incorreram na prática dos crimes de abuso de autoridade e homofobia.”