Mariah Carey ganha processo de plágio por hit natalino

Mariah Carey ganha processo judicial que a acusava de plágio no hit natalino

Ela será indenizada no valor de U$ 92.303,20 dólares em honorários advocatícios — o que, convertido em Real (BRL), é equivalente a R$ 510.824,36

Dona de grandes músicas, a cantora americana Mariah Carey venceu na Justiça o processo que a acusava de plágio do seu hit natalino “All I Want for Christmas Is You”.

Além disso, ela será indenizada no valor de U$ 92.303,20 dólares em honorários advocatícios — o que, convertido em Real (BRL), é equivalente a R$ 510.824,36.

O valor será assumido pelos advogados — Gerard Fox e Douglas M. Schmidt —, do autor da acusação, o cantor de country Andy Stone, também conhecido como Vince Vance.

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Autor de acusação de plágio não apresentou provas suficientes

Conforme os arquivos judiciais analisados pela Rolling Stone, a decisão faz parte de um conjunto de sanções impostas após a Justiça considerar a ação infundada.

Andy havia declarado que a canção lançada por Mariah, em 1994, copiava uma música homônima gravada por sua banda, Vince Vance & the Valiants, em 1988. Ele pedia uma indenização de 20 milhões de dólares.

Encerrado em março, a juíza do caso, Mónica Ramírez Almadani, concluiu que Andy Stone e Troy Powers, coautor da acusação, não apresentaram provas suficientes para sustentar a denúncia de violação de direitos autorais.

A juíza Mónica declarou que Mariah e os demais réus — Sony Music, Kobalt Publishing e o produtor Walter Afanasieff — foram obrigados a arcar com custos desnecessários para responder a argumentos considerados frágeis e alegações sem respaldo factual.

Embora cada incidente de conduta passível de sanção, isoladamente, possa não justificar mais do que uma repreensão severa. É o conjunto de má conduta refletido na Moção dos Autores que torna esta uma situação grave, justificando sanções mais severas”, diz o documento de arquivamento.

Conforme a Rolling Stone Brasil, a Sony, Kobalt Publishing e a Afanasieff receberão mais de U$ 14.000 pelo processo.

Além disso, a juíza observou no documento mais recente que as petições apresentadas pelos advogados de Stone não fazem menção ao coautor Powers, parceiro de composição de Stone, com quem o advogado Fox diz “não ter mais contato”.

“Até que a permissão para renunciar ao caso seja concedida, Fox e Schmidt permanecem sob o dever profissional de representar os interesses de Powers da melhor maneira possível. Não parece que os advogados dos autores tenham cumprido sua obrigação ética com Powers”, declarou Mónica.

Agora, os advogados de Stone, têm até o dia 5 de janeiro de 2026 para apresentar uma justificativa pelo não cumprimento das Regras de Conduta Profissional da Califórnia e das Regras Locais relativas à renúncia não deve ser objeto de ação disciplinar. Falta de respostas pode resultar em sanções adicionais.

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