Cantora Angela Ro Ro morre aos 75 anos

Cantora Angela Ro Ro morre aos 75 anos

Ícone da MPB nas décadas de 1970 e 1980, Angela Ro Ro morreu aos 75 anos em decorrência de problemas renais e infecção pulmonar grave

A cantora Angela Ro Ro morreu nesta segunda-feira, 8, aos 75 anos. Internada na UTI desde o mês de junho devido a problemas renais e uma infecção pulmonar grave, a morte da artista foi confirmada por Carlos Eduardo Campista de Lyrio, seu advogado, à TV Globo.

Angela havia sido internada no dia 17 de junho, no Hospital Adventista Silvestre (RJ), chegando a realizar uma traqueostomia. Por não ter aposentadoria, a artista contava com o apoio financeiro de fãs e colegas para prosseguir com o tratamento.

Considerada uma das pioneiras do rock e da MPB nas décadas de 1970 e 1980, Angela Ro Ro carrega grandes sucessos em sua bagagem profissional, como “Amor, Meu Grande Amor”, “Tola Foi Você”, “Compasso” e “Gota de Sangue”.

Em 2023, Angela estava com show marcado em Fortaleza, no Cineteatro São Luiz, mas cancelou a apresentação após passar mal em um evento anterior na cidade de São Paulo.

Relembre carreira de Angela Ro Ro, voz marcante da MPB

Nascida em 5 de dezembro de 1949, no Rio de Janeiro, a artista iniciou sua trajetória na infância, ao estudar piano com cinco anos, sendo influenciada por Elis Regina, Maysa, Jacques Brel e Ella Fitzgerald.

Foi quando criança que ganhou o apelido “Ro Ro”, que se tornou seu nome artístico, devido a sua voz rouca e marcante.

No auge da ditadura militar brasileira, foi enviada pelo pai para a Europa, passando pela Itália, onde conheceu o cineasta Glauber Rocha. Depois foi para Londres, onde exerceu a função de faxineira em um hospital, garçonete e também lavadora de pratos em um restaurante. Nessa época, Angela já compunha e se apresentava em pubs.

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Seu primeiro e mais marcante sucesso foi em 1979, com a canção “Amor, meu Grande Amor”, do álbum “Angela Ro Ro”, considerado um dos clássicos da Música Popular Brasileira.

Em sua carreira, lançou os discos “Só Nos Resta Viver” (1980), “Escândalo!” (1981), “A Vida é Mesmo Assim” (1984), “Eu Desatino” (1985), “Prova de Amor” (1988), “Compasso” (2006) e “Selvagem” (2017), além dos álbuns gravados ao vivo.

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