Morre Maria José Palla, fotógrafa portuguesa, aos 81 anos

Morre Maria José Palla, fotógrafa portuguesa, aos 81 anos

Fotógrafa Maria José Palla morreu neste domingo, 29, aos 81 anos; causa da morte não foi divulgada

Morreu neste domingo, 27, a fotógrafa portuguesa Maria José Palla, aos 81 anos. A informação foi confirmada pela família ao site português Lusa. A causa da morte, entretanto, não foi divulgada.

O velório da fotógrafa teve início na tarde de segunda-feira, 28, na Basílica da Estrela, em Lisboa. Na terça-feira, 29, às 13 horas, aconteceu a cerimônia de cremação no Cemitério do Alto de São João.

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Nascida em Lisboa em 30 de julho de 1943, era filha da artista plástica Zulcides Saraiva e do fotógrafo e arquiteto Victor Palla. Ela se profissionalizou como fotógrafa e especialista em Línguas e História.

Palla viveu em Paris, onde ficou exilada durante ditadura portuguesa. Na França, ela estudou História de Arte, pela École du Louvre, em Paris.

Ela é autora de diversos livros e artigos sobre Gil Vicente, o teatro do século XVI e a pintura portuguesa do Renascimento.

Na capital francesa, ela também estudou fotografia e cinema com o cineasta Jean Rouch (1917-2004), na École Pratique des Hautes Études, depois de ter completado o curso do Instituto Francês de Fotografia.

Maria José Palla exibiu obras no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo

No decorrer dos últimos 40 anos, ela realizou várias exposições. Uma delas é “Arquivo”, que revisitou o trabalho de quatro décadas na Appleton Associação Cultural, em Lisboa, em 2022.

Entre seus trabalhos mais recentes está “Maria José Palla: O Auto-retrato como Natureza-morta - Uma Retrospectiva”. A produção esteve patente no ano passado no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, na mostra em Évora.

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Palla lecionou História do Teatro; Literatura Portuguesa e Francesa; Literatura do Renascimento e Fotografia, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Com Manuel Villaverde Cabral, ela traduziu os livros “Hiroshima” (1963), “A Vida de Miguel Angelo” (1967) e “Camus por Ele Próprio” (1967), entre outros.

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