Filho de Francisco Cuoco fala sobre últimos momentos de vida do pai

Diogo Cuoco, caçula de Francisco Cuoco, falou sobre o legado do pai, que faleceu nesta quinta-feira, 19, aos 91 anos

20:04 | Jun. 20, 2025

Por: Sofia Herrero
Diogo Cuoco, caçula de Francisco Cuoco, falou sobre o legado do pai, que faleceu nesta quinta-feira, 19, aos 91 anos (foto: Reprodução/Instagram)

Diogo Cuoco, filho caçula de Francisco Cuoco, abriu o coração e falou sobre os últimos momentos de vida do pai, que faleceu nesta quinta-feira, 19, aos 91 anos.

"Nós já estávamos conversando com ele sobre", disse. O caçula confirmou que o artista estava sedado e cercado pela família antes de morrer: "Gostaríamos de dizer que estamos, naturalmente, tristes, consternados, mas que a gente está em paz. O meu pai fez a passagem muito tranquilo, muito sereno".

Ele atribuiu a longevidade do pai à dedicação à vida de ator. "Está muito ligada ao fato dele ter encontrado esse ofício que amava tanto".

Ainda, Diogo fez questão de reforçar que o ator tinha a mesma personalidade que mostrava frente às câmeras. "Ele era exatamente a mesma pessoa. Extremamente humilde, uma pessoa generosa, bondosa. O convívio com ele era fantástico".

Relembre a carreira de Francisco Cuoco

O corpo do ator Francisco Cuoco foi velado nesta sexta-feira, 20, em São Paulo, em uma cerimônia aberta aos fãs e à família.

Nascido em 29 de novembro de 1933, no Rio de Janeiro, Cuoco abandonou o curso de Direito para se dedicar ao teatro, iniciando sua trajetória artística no final dos anos 1950.

Ganhou notoriedade com a chegada da TV Globo, tornando-se um dos principais galãs das novelas nas décadas de 1970 e 1980.

Entre seus papéis mais marcantes estão Cristiano Vilhena, em “Selva de Pedra” (1972), e Herculano Quintanilha, em “O Astro” (1977), personagem que consolidou sua fama e que ele retomaria em uma participação especial no remake de 2011.

Ao longo da carreira, ficou conhecido por viver o advogado Cacá em “Dancin’ Days” (1978) e atuar em sucessos como “Tieta” (1989), “Torre de Babel” (1998) e “Ti Ti Ti” (2010).