Roda Viva: Gilberto Gil critica abandono da cultura no governo Bolsonaro
O artista Gilberto Gil participou do programa Roda Viva nesta segunda feira, 23, e falou sobre o Governo Bolsonaro, cultura brasileira e eleições presidenciais; confira
Gilberto Gil, cantor, compositor e membro da Academia Brasileira de Letras, participou do programa Roda Viva e manifestou sua opinião sobre a atuação e interferência do Governo Bolsonaro na cultura brasileira. O artista falou sobre a importância de fortalecer os mecanismos democráticos do País por meio do voto nas próximas eleições.
Questionado sobre retrocessos em políticas culturais no Governo de Jair Bolsonaro, Gil comentou ter ficado “consternado”.
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Assine"Não imaginávamos que essa fúria destruidora fosse prevalecer no caso das artes, do campo cultural. Foram instituições fortalecidas em governos anteriores. Processos e projetos de fomento foram totalmente abandonados", apontou.
O cantor ainda completa: "Consternação é suficiente? não é suficiente. É preciso batalhar, lutar. É preciso insistir nos fortalecimento dos mecanismos democráticos que garantam a liberdade de expressão”.
Luta por igualdade cultural no Brasil
Gilberto Gil também falou sobre a igualdade cultural no Brasil no contexto pós-abolição da escravatura. O artista foi questionado: “Até quando esperaremos pela segunda abolição?”.
“Ela ainda não se deu plenamente com o tempo. É uma abolição em andamento, em evolução. Isso está em movimento e estamos avançando", respondeu.
Relembrando adversidades, ele concluiu: "Apesar de tudo, nós temos produzido, no Brasil, as condições para a plenitude da abolição"
"Apesar de tudo, nós temos produzido, no Brasil, as condições para a plenitude da abolição", afirma @gilbertogil no #RodaViva. #GilbertoGilNoRodaViva pic.twitter.com/zkIJUB85AS
Ministro da Cultura
Gilberto Gil também falou sobre o período em que esteve como Ministro da Cultura, no Governo Lula (PT): “Aquele momento me ensinou muito a priorizar. Eu, dentro de mim mesmo, deixo o caos levar tudo para onde quiser. Ali não. Ali eu tinha o orçamento, para onde vai, que projeto acolher que escolha fazer…”
“Foi um momento de conciliação”, disse Gil em relação a sua vida pessoal e a sua atuação política.
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