Troféu Samburá, entregue pelo V&A, premia curtas de RN e SP no Cine Ceará

"Sideral", de Carlos Segundo, foi premiado como o Melhor Filme da mostra de curtas, enquanto "Como Respirar Fora d'Água" ganhou como Melhor Direção

Os curtas "Sideral", de Carlos Segundo, e "Como Respirar Fora d'Água", de Júlia Fávero e Victória Negreiros, foram as obras vencedoras do Troféu Samburá no 31º Cine Ceará. O primeiro recebeu o prêmio de Melhor Filme, enquanto o segundo foi vencedor da categoria Melhor Direção. Entregue pelo Vida&Arte e pela Fundação Demócrito Rocha (FDR), o Samburá destaca produções da Mostra Competitiva Brasileira de Curta-metragem. O anúncio dos vencedores foi feito pelo editor do V&A Marcos Sampaio na noite da sexta, 3, durante o encerramento do festival.

Em 2021, o jornalista e crítico de cinema do O POVO João Gabriel Tréz seguiu atuando como presidente do júri do Troféu Samburá. Participaram do grupo, ainda, a editora de audiovisual do O POVO Cinthia Medeiros, o editor do O POVO André Bloc e a artista e professora de fotografia Tamara Lopes.

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"Pela escolha de misturar ficção futurista a um contexto cotidiano para retratar um gesto de fuga possível de estruturas e demandas sociais, o Troféu Samburá de Melhor Filme vai para 'Sideral', de Carlos Segundo", destacou o júri em justificativa.

O curta potiguar, que estreou no Festival de Cannes de 2021, propõe um cenário de ficção científica para contar os impactos do lançamento ao espaço do primeiro foguete tripulado brasileiro na vida de uma mulher que trabalha como faxineira na Base Aérea de Natal.

Já "Como Respirar Fora d'Água", de Júlia Fávero e Victoria Negreiros, recebeu o troféu de Melhor Direção, na justificativa do júri, pelo "espaço dedicado ao desaguar simbólico de questões e sentimentos concretos". No filme, a nadadora Janaína é enquadrada por policiais na volta de um treino. Em casa, o ocorrido reverbera na relação dela com o pai, que é também policial militar.

O Troféu Samburá tem uma das histórias mais longevas do Cine Ceará, tendo sido criado ainda nos anos 1980 pelo então jornalista e crítico de cinema do O POVO Frederico Fontenele. O nome do prêmio vem do cesto, feito com entrançados de cipó, utilizado por pescadores para guardar acessórios e mantimentos. O design do troféu é assinado pelo artista visual Descartes Gadelha.

O Samburá foi coordenado por Frederico,  Wilson Baltazar e Nirton Venâncio por mais de 20 anos. Após um período de hiato, o Vida&Arte e a Fundação Demócrito Rocha (FDR) retomaram o troféu em 2017.

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