Márcio Garcia fala sobre retorno como apresentador do The Voice Kids

O "The Voice Kids" estreia dia 6 de junho, com direção artística de Creso Eduardo Macedo e apresentação de Márcio Garcia

A sexta edição do "The Voice Kids" marca o retorno de Márcio Garcia como apresentador de televisão e o reencontro dele com um público que lhe é bastante familiar. Além das crianças, que ele cativa desde os tempos de "Gente Inocente", conquistou os pais e todos os parentes de vez com "Tamanho Família". Completamente à vontade, ele começou a gravar nesta semana o reality musical e, na entrevista abaixo, fala sobre como tem sido essa experiência.

O "The Voice Kids" estreia dia 6 de junho, com direção artística de Creso Eduardo Macedo e apresentação de Márcio Garcia. Terá ainda Thalita Rebouças nos bastidores, além de Gaby Amarantos, Michel Teló e Carlinhos Brown como técnicos. O reality irá ao ar aos domingos, após "Temperatura Máxima", com exibição no Gloob às sextas-feiras, às 22 horas. Confira mais:

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- Como recebeu o convite para apresentar o The Voice Kids?
Márcio Garcia: O Boninho me ligou me perguntando se eu teria vontade de apresentar. Eu até brinquei com ele, falei: 'Deixa eu pensar e te volto'. Ele perguntou se ia demorar muito. Eu falei: 'Só um minutinho. Já pensei. Estou dentro'. Demorei 30 segundos para dar a resposta (risos).

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- Do "Gente Inocente", que era um programa com pegada infantil, para cá, que aprendizados teve que acha que vai poder usar com essa turma do elenco?
MG: De lá para cá, já pintaram mais três filhos. Até então eu tinha só o Pedro, o mais velho. Aprendi muito durante ‘Gente Inocente’ e também na vida, criando quatro filhos. Eu hoje tenho filhos de 7, 12, 15 e 17 anos, de todas as idades. É muito aprendizado, inclusive o de escutar. Eu sou de uma geração em que os pais não ouviam muito os filhos. Hoje, por razões óbvias, a gente escuta cada vez mais. É uma obrigação de todos os pais escutarem as crianças. Ter aprendido isso me ajudou muito e com certeza será utilizado no programa.

- A pegada do programa é bem emotiva. Era normal ver o André Marques chorando. Acha que as apresentações também vão mexer com você? Chegou a ver algum vídeo de edições passadas?
MG: Já começamos a gravar as 'Audições às cegas' e eu tive que me concentrar. Cheguei a lacrimejar, mas me segurei para não chorar muito. A emoção vem, sim. Não tem como, é muito emocionante. O que mais me emociona é olhar para a família. Apesar de, por causa da pandemia, não termos o contato direto, eu vejo os familiares por uma TV, vejo a reação dos pais e vem forte a emoção. A criança cantando é lindo, muita alegria, mas quando você vê os pais, irmãos, todos chorando, acaba embarcando junto. Está sendo uma experiência incrível.

- Como imagina que paternidade vai te ajudar nessa experiência?
MG: A paternidade já está ajudando muito. Eu vivo muito esse conflito de agradar a todos, que têm idades muito distintas. Os meninos têm cinco anos de diferença entre si, menos a Nina, a única menina, que nasceu no dia do meu aniversário – meu maior presente – e tem idade mais próxima do mais velho. A experiência do dia a dia com eles e o gerenciamento de crise que a gente tem que ter por conta dessa diversidade de idade me ajudam muito, com certeza.

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- Acha que a pandemia atrapalha por não poder dar um abraço em quem é eliminado?
MG: Ah, com certeza. A vontade de dar um abraço é muito grande. A gente se policia. É ruim não ter esse contato, não só com as crianças, mas também com os técnicos; não está sendo fácil. A gente já está habituado e está se contendo bem. Mas, não é mole, não. Na eliminação então... Dá vontade de abraçar, beijar e levar para casa, e o máximo que a gente pode dar é um soquinho (gesto comum na pandemia), e olhe lá.

- Quem foi o seu maior incentivador na carreira artística?
MG: Meus pais sempre foram incentivadores da minha carreira artística, sempre me apoiaram. Obviamente com aquele resguardo e preocupação inerentes a qualquer pai. Mas, quando viram que começou a dar certo, começaram a me motivar. Sempre paralelamente ao estudo; nunca parei de estudar. Para os pais é sempre muito preocupante essa questão com os estudos por causa de predileção artística, mas eu tive apoio dos meus pais e irmãos e foi muito bacana ter podido contar com esse apoio. Isso faz toda a diferença.

- Você acha que tem ou já teve em comum com os candidatos do The Voice Kids? O que seria?
MG: O que eu já tive e ainda tenho em comum é a vontade de estar nos palcos. Eu nunca tive vontade de cantar, apesar de já ter tido uma banda. Disso pouca gente sabe: já cantei, há muitos anos. Eu tocava guitarra e cantava. Mas depois me apaixonei pelo que eu faço hoje quando fui para a MTV, depois fiz uma novela e o ‘Ponto a ponto’, antes do ‘Gente Inocente’. Ali eu vi que era aquilo: estar com o microfone na mão, podendo brincar, criar, falar coisas que não estavam no roteiro, pegando situações inusitadas. Aquilo me encantou muito. Foi no ‘Ponto a ponto’ que eu percebi isso, que ali era a minha praia. O ‘Video Show’ também foi um bom termômetro que me fez ter essa vontade de investir na carreira de apresentador.

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