50 anos de Queen: série destaca momentos importantes da trajetória da banda

A partir desta sexta-feira, 19 de março, a conta oficial de Youtube da banda liderada por Freddie Mercury revisita momentos icônicos e conteúdos raros na série "Queen: The Greatest"

Algumas pessoas que vivem em pequenas cidades têm o costume de dizer que nada extraordinário acontece no seu cotidiano. Shows de artistas famosos, festivais e eventos noturnos com grandes nomes da cena artística costumam ocorrer nas metrópoles. Em tantos lugares do mundo, esse é o padrão. Não é uma realidade diferente de Truro, que fica a 373 km de Londres e conta com menos de 20 mil habitantes. Mas, às vezes, situações históricas começam nos lugares mais inesperados. Foi o que se passou neste pequeno município britânico no dia 27 de junho de 1970: o Truro City Hall, que costumava ser o espaço de visibilidade bandas locais, apresentava pela primeira vez Farrokh Bulsara (1946 - 1991).

O cantor performou ao lado do guitarrista Brian May e do baterista Roger Meddows-Taylor na banda “Smile”. Naquela noite, os três não tinham tanta intimidade, porque haviam se conhecido pouco tempo antes. Apesar disso, aquele jovem de descendência indiana já mostrava uma voz surpreendente. Até Taylor se chocou. “Ele não era tão bom na época como se tornou depois. Ele ficou muito melhor. Tinha uma voz extraordinária, que somente ficou melhor e melhor”, disse ao jornal inglês Express.co.uk, em junho de 2020.

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Semanas depois daquela primeira apresentação, John Deacon entrou como baixista. O grupo trocou o nome para “Queen”. E Farrokh se tornou Freddie Mercury. Em homenagem aos 50 anos de uma das bandas mais icônicas do rock mundial, uma série de vídeos será lançada semanalmente na conta oficial no Youtube, com o nome de “Queen: The Greatest”. De sexta-feira, 19, até março de 2022, serão exibidos conteúdos em narrativa cronológica.

Dos shows no Teatro Rainbow, em Londres, aos grandes estádios mundiais, os fãs poderão imergir nesta trajetória que durou duas décadas. Concertos, passagens de som, bastidores e histórias por trás das músicas serão alguns dos registros audiovisuais disponíveis. Tudo foi extraído dos arquivos oficiais. Alguns momentos são extremamente familiares, mas outros são considerados raros.

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Nos primeiros meses, a série comenta clássicos do grupo, como “Killer Queen”, “Somebody To Love” e “Bohemian Rhapsody”. De acordo com o produtor e criador da série, Simon Lupton, o objetivo é celebrar os principais marcos da banda, mas ele também promete surpresas.

Queen alcançou um sucesso relativamente rápido. O cenário da época já era propício por causa do que havia começado a ser trilhado uma década antes por outros músicos britânicos. A juventude estadunidense já não acreditava mais no “sonho americano”. Nos anos 1950, os jovens, que cresceram durante a Guerra Fria e que viram de perto as consequências absurdas da violência, clamavam por mudanças. Houve uma quebra dos costumes em todas as áreas de comportamento, inclusive, na cultura.

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As pessoas se reuniam em garagens e buscavam por músicas que falassem sobre a realidade que viviam. Tornou-se um ambiente favorável para o rock. Foi assim que começou a “invasão britânica”. The Beatles, The Rolling Stones, The Who, Pink Floyd, Black Sabbath, entre outros, tinham públicos diferentes, mas conseguiram exportar suas obras.

Durante a carreira, o Queen produziu mais de uma dezena de álbuns, como “Sheer Heart Attack” (1974), “A Night at the Opera” (1975) e “A Day At The Races” (1976), que foram garantindo uma popularidade crescente. Entre os vários singles que estouraram mundialmente, estão “We Will Rock You” (1977), “I Want To Break Free” (1984), “Another One Bites The Dust” (1980) e “Radio Ga Ga” (1984).

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Queen: The Greatest

Quando: a partir de sexta-feira, 19 de março
Onde: no canal do Youtube do Queen

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