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Cineastas Marília Rocha e Clarissa Campolina são as convidadas da Mostra Fabulações no Real

Realizadoras falarão sobre suas obras, "A falta que me faz" e "Girimunho", em debate virtual que acontecerá na próxima terça-feira, 20, na programação do Cineclube Âncora

A Mostra Fabulações no Real é um evento virtual feito para proporcionar debates entre pesquisadores e diretores acerca de filmes brasileiros lançados desde o início dos anos 2000. Iniciada no dia 8 de setembro, a programação seguirá até o final do ano no canal do YouTube e no Facebook do Porto Iracema das Artes.

Na próxima terça-feira, 20, a partir das 18 horas, as obras “A falta que me faz” (2009) e “Girimunho” (2011), de Marília Rocha e Clarissa Campolina, respectivamente, serão discutidas pelas diretoras e pela professora doutora Karla Holanda, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Promovida pelo Cineclube Âncora, a discussão conta com a pesquisadora Kamilla Medeiros como curadora e mediadora da mostra.

Iniciada com o debate sobre o filme “Partida” (2019), de Caco Ciocler esta é a 4ª sessão quinzenal da mostra. É possível assistir aos filmes em discussão gratuitamente por meio de um formulário.

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Karla Holanda é organizadora do livro “Mulheres de cinema” (2019) e coorganizadora da obra literária “Feminino e Plural: mulheres no cinema brasileiro” (2017), e discutirá sobre obras com protagonistas femininas passando por transformações e com mulheres por trás da direção em um momento tão delicado para o audiovisual, cenário predominantemente masculino.

Sobre os filmes

A falta que me faz | trailer from ANAVILHANA on Vimeo.

“A falta que me faz” (2009) é um documentário sobre a rotina de jovens que vivem em Minas Gerais distantes de grandes centros urbanos. A partir de um viés sensível e contemplativo, acompanhamos o momento em que cinco meninas vivem no limbo entre a adolescência e a vida adulta. A produção foi premiada como melhor filme no Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. Marília Rocha já foi homenageada por seus trabalhos no Festival Visions du Réel, na Suíça, e no Festival de Cine Internacional de Ourense na Espanha.

“Girimunho” (2011) é o primeiro longa de Clarissa Campolina e vencedor de oito prêmios, dentre eles, o prêmio Interfilm, no festival de Veneza. A ficção se passa no sertão mineiro, onde o tempo parece andar ao ritmo do rio e duas senhoras acompanham o girar do redemoinho. Bastú acabou de perder seu marido enquanto Maria carrega em seu tambor a alegria e força de seu povo.


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