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Município de Aurora inaugura Academia de Letras e Artes nesta quinta

Segundo o acadêmico e presidente da Academia, João Tavares Calixto Júnior, a ideia é que a instituição possa aproximar os grandes nomes da história do município com os moradores por meio de cursos, oficinas, concursos, palestras etc
19:10 | Jun. 10, 2020
Autor Natália Coelho
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Tipo Notícia

A cidade cearense do Cariri, Aurora, inaugura a Academia Aurorense de Letras e Artes (AALA) do município, nesta quinta, 11, data em que a cidade celebra 130 anos de Lei Orgânica - a primeira diretriz do município. Com 45 cadeiras ocupadas por nomes do município que se destacaram em letras, artes, educação ou desenvolvimento social, a Academia objetiva estimular as pesquisas relacionadas às linguagens artísticas e aproximar a cultura local dos moradores da Cidade.

Cada acadêmico que ocupa uma cadeira na Academia escolheu uma personalidade aurorense para ser seu patrono. Entre os nomes, destacam o pintor e artista plástico Aldemir Martins e os escritores Hermenegildo de Sá Cavalcante e Francisco Leite Serra Azul.

Segundo o acadêmico e presidente da Academia, João Tavares Calixto Júnior, a ideia é que a instituição possa aproximar os grandes nomes da história do município com os moradores por meio de cursos, oficinas, concursos, palestras etc. Autor de seis livros de história, o professor escolheu homenagear o oficial da guarda nacional Alferes João Luiz Tavares como seu patrono, personagem que teve destaque por seu trabalho social no período oitocentista.

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“Aurora é um município que tem uma quantidade muito grande de filhos que contribuíram para diferentes cenários para o Ceará, o Brasil e o mundo, até. Mas ninguém nunca reuniu esses filhos ilustres de formas a homenageá-los. Estamos usando esses nomes como patronos dessas 45 cadeiras, juntando ainda os escritores e artistas de várias vertentes, escultura, música, cinema… Tem uma quantidade muito grande de cultura em Aurora e isso precisa ser resgatado, até para servir de exemplo. Fazendo isso, a gente dignifica o nome do município”, explica o escritor, que assina livros como “Vida e Morte de Isaías Arruda. Sangue dos Paulinos, abrigo de Lampião” (2019).

Ainda segundo o presidente, a ideia é criar um site e uma revista de publicação anual para contribuir com o registro e com a disseminação dos conteúdos.

Por causa da pandemia de Covid-19, a abertura ocorre por meio de reunião fechada entre os acadêmicos. 

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