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Tradução de "Memórias Póstumas", de Machado de Assis, esgota em um dia nos EUA

A edição, publicada nessa terça-feira, 2, pelo selo Penguin Classics, segue "fora de estoque" no site da Amazon e na livraria Barnes & Noble, uma das maiores redes de livrarias do País
20:41 | Jun. 03, 2020
Autor Natália Coelho
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Tipo Notícia

O clássico romance de Machado de Assis, “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, teve sua nova tradução esgotada um dia após o seu lançamento. A edição, publicada na última terça-feira, 2, pelo selo Penguin Classics, segue “fora de estoque” no site da Amazon e na livraria Barnes & Noble, uma das maiores redes de livrarias do País. 

Vendida nos sites por U$ 17 (cerca de R$ 86), a obra tem prefácio sobre o contexto cultural e histórico assinado pelo escritor americano Dave Eggers - que inclusive publicou o texto em matéria da revista New Yorker - e tradução de Flora Thomson-DeVeaux.

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Capa de nova edição do livro "Memórias Póstumas e Brás Cubas", de Machado de Assis
Capa de nova edição do livro "Memórias Póstumas e Brás Cubas", de Machado de Assis (Foto: Reprodução)

“Há muito tempo esquecido por muitos, [Memórias Póstumas de Brás Cubas] é um dos livros mais espirituosos, divertidos e, portanto, mais vivos e eternos já escritos. É uma história de amor - muitas histórias de amor, na verdade - e é uma comédia de classe, boas maneiras e ego, sendo uma reflexão sobre uma nação e uma época, e um olhar inflexível sobre a mortalidade, e, ao mesmo tempo, é uma exploração íntima e extasiante da própria narrativa”, escreveu Dave Eggers, no prefácio.

A história, publicada em 1881, integra o movimento literário do Realismo Brasileiro e acompanha a história, não de “um autor defunto”, mas de “um defunto autor”. A trama segue a história de vida de Brás Cubas, integrante da alta sociedade, que viveu romances, desafios e a incerteza do ser humano. O livro se relaciona, inclusive, em algumas cenas com a obra “Quincas Borbas” (1892), outro clássico do autor.

Conhecido também pelo romance “Dom Casmurro” (1889) e pelo conto “O Alienista” (1882), Machado de Assis é um dos grandes nomes da literatura brasileira. O escritor foi poeta, romancista, cronista, contista, jornalista e crítico literário, sendo também o primeiro presidente e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.

 

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