Participamos do

O POVO lança plataforma de jogos eletrônicos educativos

Jogos eletrônicos desenvolvidos pelo O POVO conscientizam crianças e adultos para temas como o novo coronavirus e a preservação da natureza
20:20 | Abr. 17, 2020
Autor João Gabriel Tréz
Foto do autor
João Gabriel Tréz Repórter
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Os jogos, sejam eles físicos ou digitais, estimulam diversos sentidos. Pensando nesse potencial, O POVO lança hoje uma plataforma para reunir diversos games com caráter educativo. Os quatro primeiros a serem disponibilizados - Exploronautas: A Pedra da Risca do Meio, Cleaning Cell, 40 days: to rule and survive e Stay Home - são frutos de diferentes iniciativas relacionadas ao O POVO e trazem como principais temas a ciência e o momento da pandemia global do novo coronavírus. A principal intenção do projeto é funcionar como estímulo para conscientização e informação do público.

40 Days e Stay Home são os dois projetos vencedores da Stay Home Jam, uma maratona/hackaton realizada pelo O POVO Jogos e executada pela ME&U Games entre março e abril. "Ela teve o objetivo de estimular a criação de jogos que, de forma leve e lúdica, informem sobre a situação atual de pandemia", explica Ítalo Furtado, designer de interação do O POVO. Exploronautas e Cleaning Cell são jogos originais do O POVO, desenvolvidos por Ítalo e, no primeiro deles, com execução nas artes do UI designer Davi Jucimon e do designer Valdir Muniz, ambos também do O POVO.

Desenvolvido por Lavínia Morais, Danilo Nogueira Maia, Gabriel de Sousa Silva e Isaac Rahel Martim Oliveira, 40 Days é um jogo de administração de uma cidade que coloca o jogador no lugar de um prefeito que precisa lidar com a chegada do coronavírus. Lavínia explica que o objetivo do jogo é o de "combater a desinformação acerca do vírus e também mostrar às pessoas qual a consequência das decisões que tomamos em meio a pandemia". Danilo, membro do grupo desenvolvedor, é estudante de medicina e teve papel especial em elaborar as problemáticas que o jogo traz. Elas surgem no formato de perguntas que chegam ao prefeito do município, todas inspiradas em situações reais ocorridas durante a pandemia, desde fatos científicos a fake news absurdas. "O jogo oferece uma proposta imersiva e a cada decisão que o jogador toma ele se sente mais parte da situação política. Além disso, o jogo está cheio de referências críticas e uma boa dose de humor", afirma Lavínia.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Em Stay Home - desenvolvido por Vinícius Lima, Ismael Maciel, Carlos Emanuel, Rayanne Reveg, Isabele Carvalho, Israel Carvalho e Daniel Cavaliere -, o jogador controla um "canhão de limpeza", que "atira" álcool em gel e máscaras, para conseguir colocar pessoas doentes em hospitais e pessoas saudáveis em casa, evitando a contaminação pela covid-19. Como resume Vinícius, é um jogo "dinâmico, divertido e aborda de forma sutil todos os principais temas em relação ao coronavírus". "O principal objetivo do jogo é manter as pessoas em casa e mostrar a facilidade com que são infectadas", explica. O visual é simples e a jogabilidade é acessível, na intenção de atrair jogadores de diversas idades. "Ele é dinâmico e de fácil entendimento, tendo cuidado ao abordar o tema da forma mais lúdica possível, mas usando uma abordagem de consciência. Ele tem objetivo de conscientizar e divertir", ressalta.

Exploronautas é a primeira iniciativa do O POVO para a criação de uma coletânea de jogos educativos pautados na ciência, como adianta Ítalo. Nele, o jogador assume o papel de um mergulhador que documenta espécies do Parque Ecológico Marinho da Pedra da Risca do Meio, área protegida que fica na capital cearense. "A editora de Cidades do O POVO Sílvia Bessa sugeriu que a gente falasse sobre o parque, que muita gente nem sabe que existe. A premissa é a de que ciência é interessante, empolgante e divertida", afirma Ítalo. Já o segundo jogo O POVO, Cleaning Cell, também se pauta na pandemia do novo coronavírus. "Nele, você é um anticorpo que percebe que existe um organismo estranho e tem que limpar a infecção. É para elucidar às pessoas que atualmente, infelizmente, não existe uma cura, um medicamento, e que o ideal é manter o corpo forte o suficiente para combater a infecção", explica o designer.

A jogabilidade dos quatro games é simples e responsiva, sendo possível jogar em qualquer suporte que tenha acesso a um browser, como tablets, celulares e computadores. O público alvo, explica Ítalo, é amplo. "A gente está colocando como cognição principal crianças de 6 a 8 anos que tenham idade escolar de acordo e, tendo isso em vista, todas as outras pessoas conseguem acompanhar também. O público alvo é toda e qualquer pessoa que consiga usar um celular ou mexer em um mouse, consiga ler e goste de ciência", convida. 

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar