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Confira entrevista com Jaloo, que faz show em Fortaleza neste sábado

Jaloo se apresenta em Fortaleza neste sábado, 5, às 17 horas no JamRock
19:57 | Out. 04, 2019
Autor Gabrielle Zaranza
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Gabrielle Zaranza Estagiária de Agenda Cultural do Vida&Arte
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Tipo Notícia

Este sábado, 5 de outubro, é dia de aproveitar o pôr do sol de Fortaleza ao som de Jaloo. O paraense retorna à Capital alencarina com a turnê do seu novo álbum, “FT”, no Jamrock. Na data, se apresentam ainda Camila Marieta, Pelizari, DJ Lipee e o Coletivo Mamadeiras.

A apresentação deste sábado é uma das primeiras da turnê do “FT”, lançado no último 6 de setembro. “Esse é um dos primeiros shows com a turnê, estamos começando a toca o disco agora. Mas já tá bem maduro, graças aos anos de estrada que coleciono”, adianta o artista.

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Diferente do primogênito “#1” (2015), o novo álbum é inteiro com colaborações com artistas. Karol Conká, Mc Tha, Céu e Gaby Amarantos são algumas das vozes presentes no álbum. “Eu foquei muito nos meus sentimentos no primeiro disco, mas agora tentei muito tirar esse foco de mim. O FT é sobre não ser sobre mim, inclusive nas letras da música”, conta.

Em conversa com o Vida&Arte, Jaloo falou sobre o show em Fortaleza, o novo disco, o cenário musical independente e planos para o futuro.

Confira entrevista na íntegra:

O POVO: Não é a sua primeira vez em Fortaleza, como está sendo voltar?

Jaloo: A novidade é o show do novo disco, que saiu agora dia 6 de setembro. É um dos primeiros shows, a gente tá começando a tocar ele agora. Mas já tá bem maduro graças aos anos de estrada que eu coleciono.

É muita alegria, felicidade e satisfação porque Fortaleza é um dos meus maiores e melhores públicos. É caloroso, canta todas as músicas, se envolve no processo, incentiva… Então tenho muito amor pelo público de fortaleza.

OP: O que te inspirou a criar “Dói d+”? A canção teve clipe gravado em Portugal, durante sua turnê. Como foi a experiência?

Jaloo: Trabalhar em Portugal foi uma das experiências mais confortáveis que já tive. Foi muito tranquilo de fazer, mas teve o problema do frio. Estava 9º graus e eu tava com os peitos de fora.

“Doi d+” fala sobre culpa, basicamente. Fala sobre estar num relacionamento que já não funciona, fala sobre traição, mas, mais do que tudo, fala sobre culpa.

OP: Entre as suas canções, há uma favorita? Uma que te marcou? Por quê?

Jaloo: a canção que eu guardo, que toda vez que eu faço o pessoal está sempre envolvido, é “Last Dance”. Ela é bem biográfica, e eu sempre pauto essa questão: as minhas músicas são biográficas. As minhas músicas falam sobre sentimentos. E reais.

OP: O que você acha que mudou - pessoal e profissionalmente - do “#1” para o “FT”? Quem era o Jaloo em “#1” e quem ele é agora?

Jaloo: A diferença foi o amadurecimento de idade, de relações, de necessidade. Com isso veio uma coisa, acredito muito que minhas músicas novas são mais altruístas. Eu focava muito nos meus sentimentos no primeiro disco… O que funciona porque a maioria das pessoas só estão preocupadas com elas mesmas, mas tentei muito tirar esse foco de mim. O “FT” é sobre não ser sobre mim, inclusive nas letras músicas.

OP: Você tem trabalhado muito com colaborações, tendo feito músicas com artistas como Duda Beat e Mc Tha. Por que a escolha por trabalhar mais com colaborações?

Jaloo: Eu quis fazer algo diferente. O meu primeiro disco tem o total de zero colaborações. Foi um trabalho muito orgânico sobre meus parceiros de festival, sobre as pessoas que conheci. A própria duda, eu lembro que a gente tava cozinhando quando ela me falou de “Chega”. Com Mc Tha tenho uma relação de anos, ela compôs “Céu Azul” para o álbum. Foi uma ideia que partiu do que já estava acontecendo.

OP: Recentemente, você desabafou sobre as dificuldades do cenário musical no Twitter. Queria saber o que pensa sobre ser artista independente no cenário atual? Quais os desafios? O que te desestimula?

Jaloo: É complicado ser artista independente, é terrível, é foda, é horrível… Mas também é muito bom. A gente faz o show no palco e tem os sorrisos; tem o tanto que a gente toca a vida das pessoas indiretamente com o que compomos… Então é um peso. Ou a gente cuida das questões que te desestimulam ou foca nas coisas boas… Eu desabafei (no Twitter), mas já estou focado em outras coisas, principalmente em fazer bons shows.

OP: Quais os planos para o futuro? Pretende continuar na carreira musical? E novas parcerias?

Jaloo: eu tenho muitos planos, incluindo os que já incluí no meu trabalho. Dirijo meus videoclipes, adoro audiovisual. Acho que o próximo passo é escrever e contar uma história. Talvez até atuar nela, quem sabe.

SERVIÇO

Tardezinha do Jaloo

Quando: sábado, 5, a partir das 17 horas

Onde: Jamrock (rua dos Tabajaras, 402 – Praia de Iracema)

Quanto: a partir de R$ 55

Vendas: online no sympla.com.br

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