Mercedes-Benz lança programa global de descarbonização na sua cadeia produtiva

Mercedes-Benz lança programa global de descarbonização na sua cadeia produtiva

Projeto redefine soluções com baixo carbono e maior capacidade de reciclagem
Atualizado às Autor Luciano Cesário Tipo Notícia

A Mercedes-Benz lançou o programa global de descarbonização Tomorrow XX, iniciativa voltada ao uso responsável de recursos naturais e ao fortalecimento da economia circular ao longo de todo o ciclo de vida dos veículos produzidos pela alemã.

De acordo com a montadora, o programa de tecnologia será aplicado a todo o portfólio da marca, abrangendo diferentes veículos e tecnologias de motorização.

O Tomorrow XX tem como objetivo reduzir o impacto de carbono dos veículos desde a fase inicial de design até o fim da vida útil. O programa analisa minuciosamente todos os componentes e materiais, incluindo partes não visíveis, como isolamentos, avaliando oportunidades de revisão do projeto, substituição de matérias-primas e aumento na possibilidade de reciclagem.

Segundo a Mercedes-Benz, mais de 40 novos conceitos estão em pesquisa e desenvolvimento, com potencial para reduzir significativamente as emissões de CO₂ e ampliar de forma expressiva o uso de materiais reciclados e secundários alinhados aos padrões de qualidade, design e conforto da marca.

Em média, um veículo da Mercedes-Benz contém cerca de 250 quilos de plástico. Muitos desses componentes são feitos de plásticos mistos, que só podem ser reciclados mecanicamente de forma limitada e, por isso, muitas vezes são separados termicamente. Normalmente, não é possível reaproveitá-los em produtos de alta qualidade. O programa tecnológico Tomorrow XX tem o foco de acelerar o uso de mono-materiais, ao mesmo tempo em que substitui recursos primários por materiais secundários.

Para acelerar ativamente a descarbonização da produção de células, a montadora está pesquisando o revestimento a seco como uma tecnologia voltada para o futuro. Ele substitui a secagem intensiva em energia com ar quente e oferece um potencial considerável de redução de carbono, especialmente na produção de eletrodos (cátodos em particular). Esses componentes são cruciais para o desempenho da bateria, mas também para sua pegada de carbono. Além disso, essa tecnologia pioneira dispensa totalmente o uso de aditivos ambientalmente sensíveis, como o NMP (N-metil-2-pirrolidona).

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