Quanto o álcool encurta sua vida? Cientistas revelam números alarmantes

Quanto o álcool encurta sua vida? Cientistas revelam números alarmantes

Estudos revelam que beber mais de 100g de álcool por semana pode reduzir a vida em até dois anos e elevar o risco de câncer e doenças graves

O consumo de álcool, muitas vezes banalizado como parte da vida social, está no centro de uma crescente preocupação médica e científica.

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Um novo estudo divulgado pelo Journal of Studies on Alcohol and Drugs revelou dados inquietantes: beber mais de 100g de álcool por semana — o equivalente a cerca de sete taças de vinho ou três litros de cerveja — pode reduzir a expectativa de vida em até dois anos.

A pesquisa, baseada em dados de mais de 600 mil pessoas de 19 países, reacende o debate sobre os verdadeiros riscos da bebida alcoólica, frequentemente subestimados por consumidores de todas as idades.

O perigo silencioso nas doses “moderadas” de álcool

A sensação de que “beber socialmente” ou em pequenas quantidades é inofensivo está cada vez mais em xeque. Mesmo um consumo considerado leve já está associado a aumentos significativos no risco de doenças cardiovasculares, hepáticas e neurodegenerativas.

Estudos recentes, apontam uma ligação direta entre o álcool e o risco de câncer de pâncreas, um dos tipos mais letais e silenciosos da doença.

Além disso, o The Telegraph reforçou que mesmo pequenas quantidades de álcool estão diretamente associadas a um maior risco de câncer de mama, fígado, esôfago e cólon.

Campanhas e rótulos de bebida alcoólica: transparência ainda ausente

A preocupação tem ganhado espaço entre organizações de saúde pública. Segundo o The Times, grupos britânicos de combate ao câncer pedem que os rótulos de bebidas alcoólicas tragam alertas explícitos sobre o risco de câncer, semelhantes às advertências já presentes em embalagens de cigarro.

O movimento, respaldado por dados científicos e por ONGs como a Cancer Research UK, busca informar melhor os consumidores e permitir decisões mais conscientes sobre seus hábitos.

A recomendação é que os rótulos incluam, por exemplo, menções claras ao risco de câncer, número de unidades de álcool por garrafa e até sugestões de consumo máximo semanal.

Enquanto isso, campanhas como a promovida pelo governo local de North Tyneside, na Inglaterra, incentivam cortes no consumo com base em metas realistas, como ter dias da semana livres de álcool e substituir a bebida por alternativas não alcoólicas.

“Reduzir o consumo pode ser o primeiro passo para uma saúde mais equilibrada e uma vida mais longa”, afirma a campanha, citada pelo site oficial da prefeitura.

Um alerta que não pode ser ignorado

Embora o álcool continue sendo uma presença constante em celebrações, encontros e rituais sociais, os riscos associados ao seu consumo estão cada vez mais documentados e alarmantes.

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A ciência tem mostrado que até mesmo o consumo "moderado" pode ter efeitos sérios e duradouros no organismo.

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