Sesa orienta retorno de cirurgias eletivas no Ceará neste mês

Os procedimentos foram suspensos devido à sobrecarga resultante da segunda onda da pandemia. A retomada foi pactuada em reunião da CIB ocorrida na última sexta-feira, 9

No Ceará, a realização de cirurgias eletivas deve ser retomada nesta segunda quinzena de julho. Os procedimentos do tipo foram suspensos no começo do ano devido à sobrecarga hospitalar resultante da segunda onda da pandemia de Covid-19 no Estado. A retomada foi pactuada em reunião da Comissão Intergestora Bipartite (CIB) ocorrida na última sexta-feira, 9.

O retorno deve ser escalonado. Agendamentos devem priorizar pacientes com procedimentos cancelados e adiados anteriormente, especialidades (como câncer, transplante de órgãos e traumas) e/ou nível de sofrimento do paciente. Também deve haver pontuação de prioridade objetiva. Os estágios do escalonamento serão divididos da seguinte forma.

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• Estágio 1: até 50% dos níveis normais de atividade cirúrgica;
• Estágio 2: até 75%;
• Estágio 3: até 100% ou o mais próximo dos níveis normais de atividade.

O cenário epidemiológico atual, que apresenta diminuição em casos, óbitos e internações há duas semanas, influenciou a escolha do retorno das cirurgias eletivas. A medida engloba hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e unidades de saúde públicas e privadas do Ceará. Um cronograma específico está sendo definido, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa).

O programa em elaboração irá obedecer a critérios de prioridades, além do tempo de agendamento e marcação de cirurgias. “Vamos utilizar a estrutura que ampliamos durante a pandemia, nos hospitais das cinco regiões de Saúde, para realizar o maior número de procedimentos. Nossa meta é zerar a fila”, disse o secretário da Saúde do Ceará, Dr. Cabeto.

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As unidades que realizarem os procedimentos são orientadas pela Sesa a criar uma comissão de priorização da agenda cirúrgica. Para a pasta, devem participar desse núcleo o diretor técnico do serviço de saúde, cirurgiões, anestesistas, infectologistas, enfermeiros e equipe diretiva. As instituições também devem disponibilizar protocolos de segurança próprios.

A Sesa recomenda, ainda, a testagem do coronavírus no pré-operatório dos pacientes, tendo em vista que há possibilidade de aumento de risco de complicações no pós-operatório em pessoas com Covid-19. Para vacinados, A pasta sugere aguardar pelo menos sete dias entre a aplicação da vacina e a realização de procedimentos cirúrgicos.

“Tudo tem que ser realizado de forma responsável, sendo necessário reabrir ambulatórios, criar fluxos seguros de triagem dos pacientes e seleção dos profissionais de forma a assegurar a proteção quanto à Covid-19”, explicou Cláudia Regina Fernandes, assessora da Secretaria Executiva de Atenção à Saúde e Desenvolvimento Regional (Seade) da Sesa.

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