Oxford: grávidas devem esperar de 45 a 60 dias após o parto para segunda dose

As gestantes que receberam uma dose da Oxford/AstraZeneca e que apresentarem sintomas entre quatro e 28 dias após a aplicação deverão procurar um médico. Falta de ar, dor no peito e inchaço na perna estão entre os sinais

O Ministério da Saúde divulgou a orientação para as gestantes e puérperas que tomaram uma dose da vacina contra a Covid-19 da Oxford/AstraZeneca. Elas deverão aguardar até o fim do puerpério para tomar a segunda dose. O período é variável e dura de 45 a 60 dias pós-parto, conforme informações de especialistas do hospital Albert Einstein.

A orientação foi divulgada após o ministério alterar as diretrizes para a vacinação de gestantes e puérperas diante de dois casos de mulheres desses grupos que morreram após receber o imunizante Oxford/AstraZeneca. De acordo com a pasta, até 10 de maio, 15 mil gestantes foram imunizadas com a vacina. Estas deverão seguir a recomendação de aguardar o fim do puerpério.

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Conforme o comunicado de orientação do Ministério da Saúde, as gestantes que receberam uma dose da Oxford/AstraZeneca e que apresentarem sintomas entre quatro e 28 dias após a aplicação deverão procurar um médico. Entre os sintomas que devem ensejar a busca por atendimento médico estão falta de ar; dor no peito; inchaço na perna; dor abdominal persistente; sintomas neurológicos, como dor de cabeça persistente e de forte intensidade, borrada, dificuldade na fala ou sonolência; ou pequenas manchas avermelhadas na pele além do local em que foi aplicada a vacina.

Desde a mudança de posição do ministério, a vacinação de gestantes e puérperas passou a ser recomendada apenas para as mulheres que fazem parte desses grupos e que apresentem comorbidades, podendo receber outros tipos de imunizantes, como as vacinas CoronaVac e a da Pfizer.

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Saúde Ministério da Saúde vacina Astrazeneca gestantes Coronavírus covid-19

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