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Formato cerebral pode ter relação com vício em cocaína

Usuários esporádicos da droga possuem uma maior tendência a terem um lobo frontal (região associada ao autocontrole), maior do que aqueles que se viciam com facilidade

14:34 | 13/03/2013
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Pessoas que consomem cocaína e não se tornam dependentes químicas podem ter formato do cérebro diferenciado, segundo indica um estudo publicado na revista científica "Biological Psychiatry".

Usuários esporádicos da droga possuem uma maior tendência a terem um lobo frontal (região associada ao autocontrole), maior do que aqueles que se viciam com facilidade.

Para chegar a essa conclusão, cientistas da Universidade de Cambridge, Reino Unido realizaram testes de personalidade com usuários de diferentes tipos, além de analisarem várias tomografias cerebrais.

Mesmo podendo apresentar comportamentos de risco, os não-dependentes possuem mais força para resistir à droga por conta do volume de matéria cinzenta. Para os pesquisadores, os formatos cerebrais não são uma consequência da substância, reforçando a ideia de que a dependência química pode star mais relacionada à genética do que ao caráter.

Redação O POVO Online

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