Exame toxicológico na CNH: deputada do CE votou para manter veto

Exame toxicológico na 1ª CNH: apenas uma deputada do Ceará votou para manter veto de Lula ao teste

Congresso decidiu retomar exigência do exame toxicológico nas categorias A (motos) e B (carros de passeio)
Atualizado às Autor Bianca Mota Tipo Notícia

O Congresso Nacional derrubou, nesta quinta-feira, 4, o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e decidiu retomar a exigência do exame toxicológico para a obtenção da primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias A (motos) e B (carros de passeio).

Na Câmara, o placar foi 379 votos “não” — indicando apoio à derrubada do veto — e 51 votos “sim”, pela manutenção. No Senado, foram 70 votos “não” e dois votos “sim”.

Bancada do Ceará: 18 votos pela derrubada e 1 pela manutenção

Dos 19 deputados federais do Ceará que votaram, 18 foram favoráveis à derrubada do veto, alinhando-se ao movimento majoritário da Câmara. Apenas a deputada Enfermeira Ana Paula (Podemos) votou “sim”, sinalizando apoio à manutenção do veto presidencial.

Confira como cada parlamentar cearense votou:

Votaram “não” (pela derrubada do veto):

  • André Fernandes (PL)
  • Júnior Mano (PSB)
  • Célio Studart (PSD)
  • José Guimarães (PT)
  • Luizianne Lins (PT)
  • Domingos Neto (PSD)
  • AJ Albuquerque (PP)
  • Robério Monteiro (PDT)
  • Matheus Noronha (PL)
  • André Figueiredo (PDT)
  • Luiz Gastão (PSD)
  • Yuri do Paredão (MDB)
  • Danilo Forte (União Brasil)
  • José Airton (PT)
  • Dr. Jaziel (PL)
  • Dayany Bittencourt (União Brasil)
  • Leônidas Cristino (PDT)
  • Vanderlan Alves de Souza (União Brasil)

Votou “sim” (pela manutenção do veto):

  •  Enfermeira Ana Paula (Podemos)

Justificativa

O exame toxicológico é uma ferramenta já obrigatória para outras categorias de habilitação (motoristas profissionais), que incluem caminhoneiros e motoristas de ônibus. Ele consiste na coleta de amostras de cabelo, pelo ou unhas para detectar se a pessoa consumiu substâncias psicoativas. 

À época do veto, o governo justificou a decisão por considerar que a exigência de exame toxicológico para categorias A e B encareceria a CNH e que a medida viria em "contrariedade ao interesse público" por encarecer o processo e eventualmente aumentar o número de condutores que dirigem sem habilitação.

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