Girão visita a Papuda, prisão onde Bolsonaro pode cumprir pena

Girão e outros senadores visitam a Papuda, prisão onde Bolsonaro pode cumprir pena

Além do senador cearense, outros parlamentares da Comissão de Direitos Humanos visitaram as instalações do Complexo Penitenciário; Visita ocorreu em uma ala diferente da que pode abrigar Bolsonaro

O senador cearense Eduardo Girão (Novo) visitou – ao lado de outros três senadores da Comissão de Direitos Humano (CDH) – o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília; O local é um dos possíveis destinos onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode cumprir pena após ser condenado, no Supremo Tribunal Federal (STF), por trama golpista. 

A visita ocorreu na última segunda-feira, 17, e ocorreu em uma ala diferente da que pode abrigar Bolsonaro. Além de Girão, participaram da atividade a presidenta da CDH, senadora Damares Alves (Republicanos-DF), e os senadores Izalci Lucas (PL-DF) e Marcio Bittar (União Brasil-AC).

Girão elevou o tom das críticas após realizar a visita ao complexo da Papuda. Apesar da comitiva ter inspecionado oficialmente a ala de idosos, o ponto central para Girão foi um bloqueio imposto pelo STF a uma vistoria de possíveis instalações onde Bolsonaro poderia, de fato, começar a cumprir a pena de 27 anos e três meses.

Parlamentar fala em "perseguição"

O senador cearense confirmou que a CDH, presidida por Damares, solicitou formalmente autorização para inspecionar a área cogitada para abrigar Bolsonaro. No entanto, o requerimento depende de aval do STF. Segundo o senador, o ministro Alexandre de Moraes negou o acesso à área específica. A negativa, segundo Girão, não é um mero trâmite burocrático.

"A comissão não conseguiu autorização do ministro Alexandre de Moraes para visitar as celas possivelmente destinadas ao Presidente Bolsonaro. É estranho, uma má vontade que é algo que é surreal, mas é a realidade da perseguição política no Brasil", destacou

Comissão visitou ala dos idosos

O objetivo oficial da visita foi verificar as condições da ala para detentos com 60 anos ou mais, que foi alvo de um relatório da Defensoria Pública do DF apontando:

  • Superlotação
  • Ventilação insuficiente
  • Deficiências na saúde e alimentação.

Damares Alves manifestou preocupação com a situação, especialmente em relação ao atendimento médico de emergência. A preocupação com as condições de saúde dos presos idosos se alinha ao argumento da defesa de Bolsonaro que, aos 70 anos e com histórico médico delicado, tenta evitar o cumprimento de pena na Papuda.

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