Casal Macron apresentará provas de que primeira-dama da França é mulher; entenda
As 'evidências científicas' fazem parte da ação judicial contra influenciadora americana que disse que primeira-dama francesa teria nascido homem
A primeira-dama da França, Brigitte Macron, deverá apresentar “testemunhos de natureza científica” de que nasceu mulher, como parte da ação judicial contra a influenciadora estadunidense Candace Owens. O casal Macron acusou judicialmente Candace por difamação, após ela afirmar nas redes sociais e em veículos conservadores que a primeira-dama nasceu homem.
A informação revelada pelo advogado do casal, Tom Clare, aponta que a defesa deve apresentar fotos de Brigitte durante a gravidez e “evidências científicas” de que a primeira-dama é mulher. Ele acrescentou que a esposa do presidente francês está disposta a “fazer o que for preciso” mesmo que as alegações sejam “profundamente perturbadoras”. As informações foram divulgadas em entrevista à BBC, na quinta-feira, 18.
Conforme os trâmites judiciais dos Estados Unidos, os autores do processo de difamação devem apresentar provas de que o acusado agiu de maneira maliciosa. Em entrevista à Paris Match em agosto, Macron disse que se trata de “informações falsas para causar dano a serviço de uma ideologia” e que existem ligações claras com interesses da extrema direita.
As acusações da influenciadora norte-americana conservadora começaram em 2024. Este ano, Owens publicou uma série de vídeos no seu canal do YouTube, com mais de 4,5 milhões de inscritos, intitulada “Becoming Brigitte” (tornando-se Brigitte, em tradução para o português), com mais de dez vídeos. Em suas redes sociais, Candace alegou que esse seria “o maior escândalo da história política”.
O advogado Tom Clare alega que o Tribunal Superior de Delaware considerou o caso como uma campanha de difamação contra a família Macron e que o casal sofreu danos econômicos após a “denúncia infundada” de Owens.
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A defesa da influenciadora pediu o arquivamento do caso, sob a alegação de que o processo foi aberto em um Estado que não tem relação com o ocorrido, e que forçá-la a se defender em Delaware causaria "dificuldades financeiras e operacionais substanciais".
Ainda de acordo com o jornal britânico, Candace já comentou o caso antes e disse que "não há nada mais americano do que a liberdade de expressão e a capacidade de criticar".