Bolsonaro tem alta de hospital e volta à prisão domiciliar

Bolsonaro tem alta de hospital e volta à prisão domiciliar

O ex-presidente deixou o hospital nesta quarta-feira, um dia após a internação

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve alta nesta quarta-feira, 17, um dia após a internação com falta de ar e episódios de vômito. Mais cedo, a equipe médica apontou melhora após hidratação. Mas persistia quadro de anemia e apresentou alteração da função renal, de acordo com boletim médico publicado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) nas suas redes sociais nesta quarta-feira, 17.

 

Bolsonaro já deixou o hospital DF Star, em Brasília, pouco antes de 14 horas desta quarta. Ele é reconduzido à residência onde cumpre prisão domiciliar.

O ex-presidente foi hospitalizado na quarta, acompanhado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O médico Cláudio Birolini, diretor de cirurgia geral do Hospital das Clínicas da USP e médico pessoal do ex-presidente, viajou à capital federal para acompanhar o tratamento.

 "O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi admitido no Hospital DF Star na tarde do dia 16 de setembro, devido a quadro de vômitos, tontura, queda da pressão arterial e pré-síncope. Apresentou melhora dos sintomas e da função renal após hidratação e tratamento medicamentoso por via endovenosa", diz o boletim médico.

"O laudo anátomo patológico das lesões cutâneas operadas no domingo mostrou a presença de carcinoma de células escamosas 'in situ', em duas das oito lesões removidas, com a necessidade de acompanhamento clínico e reavaliação periódica. Recebe alta hospitalar, mantendo o acompanhamento médico", complementa o documento.

Ainda na terça-feira, Bolsonaro passou por exames, foi medicado e recebeu a indicação de não ingerir alimentos sólidos.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) visitou o pai no dia da internação e atribuiu o mal estar à decisão da 1ª turma do Supremo Tribunal federal (STF) que condenou Bolsonaro a 27 anos de prisão pela trama golpista. Também pediu "trégua" ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, a quem se referiu como "terrorista".

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