Trump volta a atacar o Brics e promete acabar com o bloco 'rapidamente'

Trump volta a atacar o Brics e promete acabar com o bloco 'rapidamente'

Trump anunciou tarifas de 10% para quem se alinhar e disse ser capaz de "acabar com o bloco rapidamente"

Donald Trump voltou a criticar o Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de outras adesões. O presidente dos Estados Unidos afirmou que o grupo “está desaparecendo rapidamente” e prometeu impor tarifas de 10% a qualquer país membro que desafie o dólar. Ele os acusou de querer “dominar o padrão do dólar” e destacou que a mensagem surtirá efeito: “Quase ninguém apareceu” na reunião pós-ameaça.

A retórica de Trump é alinhada com seu discurso protecionista, repetindo que pode “acabar com o Brics rapidamente”. A declaração reforça sua agenda de tarifas como instrumento de pressão geopolítica, não apenas econômica.

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“Temos esse pequeno grupo chamado Brics, que está desaparecendo rapidamente. Mas os Brics queriam dominar o dólar, o domínio do dólar, o padrão do dólar. E eu disse: qualquer um que esteja no bloco de nações do Brics, vamos tarifar vocês em 10%. Eles tiveram uma reunião no dia seguinte, e quase ninguém apareceu. Eles não queriam ser tarifados, é incrível”, disse Trump ironizando o grupo de potências emergentes.

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As falas de Trump contratam porém com a expansão do bloco que hoje representa cerca de 29% do PIB mundial nominal, enquanto o G7 detém aproximadamente 43%. No PIB pelo poder de paridade de compra (PPP), o Brics supera o G7: cerca de 40–41% do PIB global perante 28–30% do grupo liderado pelos Estados Unidos.

A moeda americana como referência monetária serve para defender a posição dos Estados Unidos como reserva monetária global. Trump tem destacado algumas vezes que perder a primazia do dólar nas trocas comerciais seria como “perder uma guerra mundial”.

A ameaça de Trump é um recado claro ao Brics, mas também ecoa como retaliação a países que busquem reduzir o domínio do dólar. É movimento calculado para proteger interesses e reforçar a imagem eleitoral como defensor da economia nacional.

Caso as tarifas entrem em vigor, os exportadores sofrerão impactos diretos, e o Brics pode reagir consolidando sua coesão. A escalada tensiona ainda mais a rivalidade entre EUA e potências emergentes, com riscos para comércio, moedas e diplomacia global.

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