Bancada cearense vota em peso para derrubar aumento no IOF e isola petistas
Ao todo, 17 deputados federais, incluindo alguns de partidos da base do governo, votando pela derrubada de decretos do Executivo
Deputados federais e senadores aprovaram o projeto de decreto legislativo que susta os efeitos do decreto do governo Lula sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Foram 383 votos favoráveis na Câmara e 98 votos contrários; além de uma votação simbólica no Senado em que apenas a bancada do PT se posicionou de forma contrária. O governo havia orientado pelo voto não, mas acabou derrotado.
O último decreto do governo sobre o tema (12.499/25) havia suavizado efeitos de outros dois editados antes (12.466/25 e 12.467/25), mas não eliminou o aumento. Foi a primeira vez em mais de 30 anos que o Congresso derrubou um decreto presidencial. O último caso havia ocorrido em 1992, durante o governo Collor e seis meses antes da Câmara abrir processo de impeachment contra o então presidente.
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No microcosmo da bancada cearense na Câmara a diferença foi gritante, com 17 deputados federais, incluindo de partidos da base do governo, votando pela derrubada de decretos do Executivo. Apenas os três deputados cearenses do PT votaram contra e outros dois deputados estiveram ausentes.
Os votos cearenses contra o governo incluíram parlamentares aliados, até de partidos como PSB e PDT.
Votou sim:
- AJ. Albuquerque (PP)
- André Fernandes (PL)
- André Figueiredo (PDT)
- Danilo Forte (União)
- Dayany Bittencourt (União)
- Domingos Neto (PSD)
- Dr. Jaziel (PL)
- Enf Ana Paula (Podemos)
- Fernanda Pessoa (União Brasil)
- Júnior Mano (PSB):
- Leônidas Cristino (PDT)
- Matheus Noronha (PL)
- Mauro Benevides (PDT)
- Moses Rodrigues (União Brasil)
- Nelinho Freitas (MDB)
- Robério Monteiro (PDT)
- Yury do Paredão (MDB)
Votou não:
- José Guimarães (PT)
- José Airton (PT)
- Luizianne Lins (PT)
Outros:
- Célio Studart (PSD): Não votou
- Luiz Gastão (PSD): Não votou