Diretora da ACMP cita impacto das facções e questões ambientais como pautas do Ministério Público
Sobre as prioridades de mandato, Ana Vládia pontuou dar continuidade aos avanços da gestão antecessora
Empossada diretora da Associação Cearense do Ministério Público (ACMP), Ana Vládia Gadelha, em entrevista ao O POVO na sexta-feira, 5, ressaltou que a "maior missão" do órgão ministerial é "servir a sociedade". Questionada sobre o impacto das facções criminosas na sociedade e o papel do órgão ministerial nesse tema, ela apontou que, "hoje, talvez, essa seja a maior pauta" para ser tratada.
"Contudo, nós temos também as questões ambientais, a resolução pacífica de conflitos. E o Ministério Público tem uma atuação, uma responsabilidade, um protagonismo em todas essas questões, bem como na bandeira da igualdade de gênero, da violência doméstica. Na verdade, são mais que pautas. São atribuições constitucionais que nós, todos os membros, assumimos o compromisso de honrá-las quando adentramos o MP", avalia a diretora da ACMP.
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"A sociedade é a nossa destinatária maior. A ACMP está disponível a ser essa ponte entre a sociedade e o Ministério Público", afirmou a presidente, que se tornou a segunda mulher a assumir o cargo em 82 anos de história da associação.
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"A Constituição Federal alçou ao Ministério Público ao patamar de defensor do Estado Democrático de Direito. Então, o nosso papel institucional é muito grande perante a população. Nós, na verdade, estamos em todos os lugares, e muitas vezes a nossa atuação é, até mesmo silenciosa, mas ela reflete positivamente na sociedade", complementou Ana Vládia.
Sobre as prioridades de mandato, Ana Vládia pontuou que a gestão antecessora, comandada por Herbert Santos, foi "pautada por grandes avanços para a classe, em política remuneratória, em tecnologia, em estrutura" e o intuito é dar continuidade a esse trabalho.
"Nosso propósito maior é sempre fortalecer a nossa instituição e lutar pela defesa dos interesses classistas e a defesa das nossas prerrogativas", acrescentou.
