Nikolas Ferreira critica filha de Gilmar Mendes por Lei da IA e recua: "Não quis imputar"
Parlamentar disse que não teve o intuito de "imputar a ela qualquer conduta conotativa" a Laura Schertel Mendes
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou o projeto da Lei da Inteligência Artificial (PL 2338/23), citando nominalmente Laura Schertel Mendes, filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Pouco depois, o parlamentar voltou atrás, afirmando que ao mencionar a advogada, que participou da elaboração do projeto, não teve o intuito de “imputar a ela qualquer conduta conotativa”.
“Somente a título de esclarecimento sobre minha postagem acerca do projeto de Inteligência Artificial, citei a filha do Gilmar Mendes tão simplesmente pelo fato dela ter sido relatora do anteprojeto na Comissão de juristas. Meu intuito, em nenhum momento, foi imputar a ela qualquer conduta conotativa, mas tão somente informei que o texto do anteprojeto foi apresentado por ela”, escreveu o deputado, nas redes sociais.
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Somente a título de esclarecimento sobre minha postagem acerca do projeto de Inteligência Artificial, citei a filha do Gilmar Mendes tão simplesmente pelo fato dela ter sido relatora do anteprojeto na Comissão de juristas. Meu intuito, em nenhum momento foi imputar a ela qualquer…
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) July 6, 2024
Na publicação inicial, Nikolas mencionou a participação de Laura, alegando que “abre a porteira para a regulação das redes sociais por canetada do executivo, sem passar pelo congresso”.
“No apagar das luzes o Senado quer aprovar a Lei da Inteligência Artificial (PL 2338/23). O que ninguém te contou é que o texto foi redigido pela filha do Gilmar Mendes e abre a porteira para a regulação das redes sociais por canetada do Executivo, sem passar pelo Congresso. Explico”, escreveu o parlamentar, no X, antigo Twitter.
Além de Laura, Nikolas citou nominalmente apenas o propositor do projeto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Na Casa Legislativa, inclusive, o relator do texto é o senador Eduardo Gomes, do mesmo partido de Nikolas, o PL. O texto prevê a remuneração por direitos autorais, ponto reforçado pelo parlamentar em meio à pressão das big techs. As mudanças do parlamentar flexibilizam o uso da tecnologia e tornam menos rígida a regulação.