Assassinato no IJF: veja os políticos que já se manifestaram sobre o caso

O homicídio, que ocorreu na manhã desta terça-feira, 22, foi motivo de briga entre o governador do Estado, Elmano de Freitas e o prefeito de Fortaleza, José Sarto

Na manhã desta terça-feira, 22, um funcionário do Instituto Doutor José Frota (IJF), localizado no Centro de Fortaleza, foi morto a tiros e em seguida decapitado. O caso, que ocorreu no refeitório da entidade hospitalar, gerou repercussão entre os políticos do Estado do Ceará. 

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José Sarto (PDT)

Minutos após a confirmação do homicídio, o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), utilizou as redes sociais para atacar o governador do Estado, Elmano de Freitas (PT). O gestor municipal acusou o chefe do Executivo de manter “paralisada” as ações de combate ao crime organizado.

“É inaceitável a violência em Fortaleza continuar do jeito que está. Hoje mais uma vez vivemos momentos de horror. Dois assassinatos brutais. A paralisia do Governo de Estado no combate às facções não parece ser apenas incompetência, mas também cumplicidade”, disparou o prefeito.

Elmano de Freitas (PT)

O governador do Estado, Elmano de Freitas (PT), por sua vez, rebateu as acusações de Sarto e reforçou que as investigações apontaram fortes indícios de crime passional, motivado por ciúmes entre o criminoso e a vítima, sinalizando que o fato não tinha ligação com as disputas entre organizações criminosas que atuam no Estado.

“Segundo investigações, trata-se de um ex-funcionário, que foi demitido há mais de um ano e, mesmo assim, teve acesso ao hospital municipal com reconhecimento facial. Um crime lamentável, que terá rápida resposta da polícia”, continuou.

“Há de se lamentar, também, a postura irresponsável e oportunista do prefeito de Fortaleza, que buscando criar um fato político em cima de uma tragédia, atribui o episódio a ação de facções. E ainda fala, levianamente, de cumplicidade do Estado. Em respeito aos cearenses, não entrarei nesse jogo de baixaria do prefeito.

 

André Fernandes (PL)

O pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, André Fernandes (PL) utilizou as redes para criticar tanto a falta de segurança na capital do Estado quanto a troca de farpas entre Sarto e Elmano.

“Nenhum dos dois se dispõe a vir aqui resolver esse problema, não está na hora da Prefeitura entender que a Guarda Municipal não tem que estar acompanhando a AMC para fazer blitz, para apreender moto de trabalhador. Não tem que está acompanhando a Agefis para tomar barraca. Guarda Municipal tem que ter um efetivo maior, tem que estar bem treinada, bem armada, e tem que estar aqui protegendo o povo”, disse Fernandes em vídeo publicado no X, antigo Twitter.

Roberto Cláudio (PDT)

O ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), também comentou sobre o assunto nas redes sociais. Ele mencionou que o caso no IJF e o assassinato de um adolescente em uma escola pública no bairro da Jangurussu, também em Fortaleza, “são demonstração de abandono e incompetência do Governo do Estado” no combate à violência no Estado.

“Está na hora do Governo do Estado parar com as narrativas manipuladas, ufanistas e auto defensivas sobre o cenário da violência no Ceará. Ou ainda, o que é pior, querer terceirizar as responsabilidades. É preciso coragem e disposição para enfrentar o problema”, escreveu RC em sua conta oficial do Instagram. 

Crédito: Reprodução/ Instagram

 

Élcio Batista (PSDB)

O vice-prefeito de Fortaleza, Élcio Batista (PSDB) atribuiu a culpa da insegurança pública ao Governo do Estado, afirmando que os dois casos de violência letal ocorridos nesta manhã são resultados da “incapacidade de um governo que não tem liderança, projeto, iniciativa e capacidade de explicar à população o que está acontecendo na área da Segurança Pública”.

“Ajudei a construir projetos nessa área e estou vendo o quanto nós vivemos, hoje, sob o impacto de uma falha brutal na área de segurança pública”, seguiu Élcio.

“Mas esse caos na Segurança Pública é combinado com o caos na Educação, universidades em greve, professores digladiando em assembleias, a Economia do Ceará parada e, ao mesmo tempo, andando para trás”.

Capitão Wagner (União)

O ex-secretário de Saúde de Maracanaú, Capitão Wagner (União), utilizou sua conta oficial do Twitter para criticar as postagens feitas pelo governador do Estado, Elmano de Freitas (PT) e pelo prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT) após um funcionário do Instituto Doutor José Frota (IJF) ser morto a tiros e decapitado nos interiores do hospital.

“Enquanto o Prefeito coloca a culpa no Governador, e o Governador no Prefeito, a insegurança tomou conta de Fortaleza…Ei! Não aceite essa conversa que a Prefeitura não tem responsabilidade com a segurança pública, tem sim! A começar pelos prédios públicos do município”, escreveu Wagner.

 

Luizianne Lins (PT)

A ex-prefeita de Fortaleza, deputada federal Luizianne Lins (PT) se solidarizou com os familiares e amigos da vítima e lamentou o fato do crime ter ocorrido dentro de um hospital “tão importante quanto o IJF”. 

 

Renato Roseno (Psol)

Atuante das causas sociais na Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Renato Roseno (Psol) afirmou que hoje é um dia triste devido aos dois casos de violência na cidade de Fortaleza, que “foi palco de dois crimes brutais”.

De acordo com o parlamentar, o que menos importa à sociedade é assistir a briga entre Governo do Estado e Prefeitura acerca de quem é o responsável pela segurança do IJF.

 

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