Bolsonaro confirma que entregará passaporte à Polícia Federal
Pedido da PF faz parte do âmbito da operação Tempus Veritatis, que investiga possíveis tentativas de fraudes, por parte de Bolsonaro e seus aliados
O advogado de Jair Bolsonaro (PL), Fábio Wajngarten, informou que o ex-presidente entregará o passaporte à Polícia Federal, conforme solicitado. O pedido da PF faz parte do âmbito da operação Tempus Veritatis, que investiga possíveis tentativas de fraudes, por parte de Bolsonaro e seus aliados, nas eleições de 2022. Além da entrega do documento, a ordem é de que o ex-presidente não fale com outros investigados.
“Em cumprimento às decisões de hoje, o Presidente @jairbolsonaro entregará o passaporte às autoridades competentes. Já determinou que seu auxiliar direto, que foi alvo da mesma decisão, que se encontrava em Mambucaba, retorne para sua casa em Brasília, atendendo a ordem de não manter contato com os demais investigados”, escreveu Fábio Wajngarten no X, antigo Twitter.
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Em cumprimento às decisões de hoje, o Presidente @jairbolsonaro entregará o passaporte às autoridades competentes.
Já determinou que seu auxiliar direto, que foi alvo da mesma decisão, que se encontrava em Mambucaba, retorne para sua casa em Brasília, atendendo a ordem de não…
Determinações partem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Na manhã desta quinta-feira, 8, a Polícia deflagrou a operação, cumprindo mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Na ocasião, os policiais apreenderam o celular de um de seus assessores, Tercio Arnaud Tomaz, mas não encontraram o passaporte de Bolsonaro.
"Saí do governo há mais de um ano e sigo sofrendo uma perseguição implacável. Me esqueçam, já tem outro governando o país", disse o presidente à Folha de São Paulo, logo após a ação.
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No total, operação cumpre 33 mandados de busca e apreensão, que incluem nomes de aliados do ex-presidente como: Valdemar Costa Neto, presidente do PL; Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro em 2022 e Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
O ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins, e o ex-ajudante de ordens coronel Marcelo Câmara foram presos.