Além de diretor-adjunto da Abin, Lula demite 4 diretores da agência

Para ocupar o cargo de Moretti, Lula nomeou Marco Aurelio Chaves Cepik, que atualmente gere a Escola de Inteligência da Abin

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou, nesta terça-feira, 30, Alessandro Moretti do posto de diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Após a iniciativa, o petista também anunciou que outros quatro diretores do órgão foram demitidos. 

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A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira, 30. Em razão de ser uma agência de inteligência, entretanto, os nomes dos quatro exonerados não são mencionados.

Para ocupar o cargo de Moretti, Lula nomeou Marco Aurelio Chaves Cepik, que atualmente gere a Escola de Inteligência da Abin.

A dança das cadeiras na Cúpula da Abin ocorre após uma operação da Polícia Federal (PF) identificar um suposto monitoramento ilegal pela agência durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Conforme as investigações, a agência teria espionado, indevidamente, uma série de autoridades e desafetos do ex-presidente.

Mais cedo, o presidente Lula havia dito, em entrevista, que se fosse comprovado o envolvimento de Moretti no monitoramento ilegal feito no governo passado, não haveria condições de ele permanecer na instituição.

O delegado federal Alessandro Moretti estava na Abin desde março de 2023 e continuou no órgão por ter relação de confiança com o diretor-geral Luiz Fernando Corrêa, nomeado pelo presidente Lula.

Com a saída de Moretti, o segundo maior posto do órgão passará a ser ocupado por Marco Aurélio Chaves Cepik, conforme nota divulgada pela Casa Civil da Presidência da República. Cepik é professor universitário e o atual diretor da Escola de Inteligência da Abin.

Antes da Abin, Moretti ocupou direção de Inteligência Policial (2022 a 2023) e de Tecnologia da Informação e Inovação (2021 a 2022) da Polícia Federal. Ele também atuou como diretor de Gestão e Integração de Informações da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em 2020 e foi secretário-executivo de Segurança Pública do Distrito Federal, entre 2018 e 2020.

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