Bolsonaro sobre Lula: 'Posso ser um cara horrível, mas o outro cara é péssimo'

Em uma conversa neste domingo, 14, com apoiadores na Vila Histórica de Mambucaba, em Angra dos Reis (RJ), Bolsonaro citou a previsão de déficit primário e a revogação da política implantada por ele que facilitou o acesso da população à armas de fogo

O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) criticou o governo do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em uma conversa neste domingo, 14, com apoiadores na Vila Histórica de Mambucaba, em Angra dos Reis (RJ), Bolsonaro citou a previsão de déficit primário e a revogação da política implantada por ele que facilitou o acesso da população à armas de fogo.

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Bolsonaro está inelegível até 2030. Ele foi condenado duas vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A primeira, em junho, por uso indevido dos meios de comunicação durante reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada em 2022 na qual ele atacou as urnas eletrônicas. A segunda condenação ocorreu em outubro, devido a abuso de poder político e econômico nas comemorações do bicentenário da Independência.

"Um rombo de quase R$ 200 bilhões. Essa conta quem vai pagar são vocês", disse Bolsonaro em conversa com apoiadores.

Ele publicou o vídeo do encontro em suas redes sociais. "Nós estamos no mesmo barco pessoal. Se alguém porventura aqui votou no PT, pode ser que exista: não dá para comparar, eu posso ser um cara horrível, mas o outro cara é péssimo", acrescentou o ex-presidente.

Segundo estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o déficit primário do ano passado foi de R$ 234,3 bilhões. O governo ainda não informou o dado oficial.

A meta do governo, defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para 2024 é de déficit zero. O Orçamento já foi aprovado pelo Congresso Nacional, mas ainda precisa ser sancionado por Lula.

Ainda segundo Bolsonaro, o Brasil passará por um problema de quebra de safra na agricultura neste ano. Para o ex-presidente, embora isso seja causado por diversos fatores, ele destacou o que avalia como falta de segurança no campo. "A violência diminui no meu governo pela política de armas para o pessoal de bem. Ele acabou com isso", declarou.

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