Luizianne diz que Sarto recebeu prefeitura quebrada e não estava preparado para governar

Entre problemas da gestão atual, a petista destacou a iluminação da Cidade. "Fortaleza está escura"

Deputada federal e ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT) afirmou ao programa O POVO no Rádio nesta sexta-feira, 12, que o prefeito José Sarto (PDT) herdou do antecessor e correligionário Roberto Cláudio uma gestão "quebrada", razão, para ela, que teria realçado o "despreparo" do atual governante para comandar do Executivo municipal.

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"O Sarto recebeu a Prefeitura quebrada. Não tinha nenhum projeto andando, não tinha nenhuma obra sendo feita, ou seja, muito diferente de quando eu deixei a Cidade. Então, eu vou botar na conta do José Sarto essa situação que o Roberto Cláudio deixou", disse Luizianne aos apresentadores Jocélio Leal e Juliana Mattos Brito, da rádio O POVO CBN.

"Acho que o Sarto não estava preparado para governar Fortaleza de fato. Ele sempre foi do Legislativo, acho que ele não estava preparado mesmo e ainda por cima recebeu uma Prefeitura quebrada", complementou a ex-prefeita. O atual prefeito teve sete mandatos na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), de 1995 a 2020, e chegou a ser líder do governo Cid Gomes e presidente da Casa.

Luizianne é pré-candidata do PT à Prefeitura de Fortaleza, a ser disputada neste ano, ao lado de Artur Bruno, assessor especial de assuntos municipais do Ceará, cargo vinculado à Casa Civil do Ceará; Evandro Leitão, presidente da Assembleia Legislativa; Guilherme Sampaio, vereador licenciado e deputado estadual em exercício, e Larissa Gaspar, deputada estadual.

Ao elencar problemas objetivos da gestão Sarto, Luizianne aponta a iluminação pública de Fortaleza. "Eu tenho análise comparativa do nosso governo com o governo do Roberto Cláudio em gráfico. Fortaleza está escura, gente. Se está escura na Aldeota, se está escura no Centro da Cidade, imagina nos bairros periféricos da Cidade. O que é que é isso? Investimento em iluminação pública", ela criticou.

Acordo não foi cumprido

Ao O POVO, Luizianne disse que houve um pacto de não-agressão entre as candidaturas dela e de José Sarto, em 2020, que não foi respeitado pelos adversários. Antes de as candidaturas estarem postas, ela lembrou que houve tentativa de Camilo de viabilizar candidatura de Nelson Martins (secretário de Relações Institucionais dele e, atualmente, de Elmano) ao Paço Municipal pelo bloco governista.

Nome petista vinculado fortemente a Camilo, seria um meio de PT e PDT saírem juntos na disputa no primeiro turno daquele ano, quando as duas agremiações mantinham aliança em nível estadual. "Não viabilizou. Eu disse: se for o Nelson, tranquilo, eu tiro minha candidatura e nós vamos juntos continuar essa aliança. Eu fiquei um tempão esperando que isso acontecesse. Quando eu vi que não ia acontecer, que ninguém dizia nada e o tempo estava passando, voltei lá para conversar com o Camilo e ele pede o pacto de não-agressão também." 

Entretanto, prossegue Luizianne, da parte dos adversários, o pacto de não-agressão não existiu nem na largada da corrida eleitoral. "Para mim, era confortável esse pacto porque, com um minuto de TV, eu não sabia se falava do que eu tinha feito, do que eu ia fazer, eu não sabia se eu me defendia ou não sabia se eu atacava. Então, decidi falar um minuto e não me preparei para isso. Fui de peito aberto para isso. É como eu sempre digo, eu acredito na humanidade".

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