Gastos com cartão corporativo caíram R$ 149 milhões no 1º ano do governo Lula

Até então, o governo Lula gastou R$ 273,9 milhões, contra R$ 422,9 milhões gastos no ano passado. Os dados estão disponíveis no Portal da Transparência.

A menos de uma semana do fim do primeiro ano da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os gastos gerais com cartões corporativos registraram uma diminuição, na comparação com o acumulado de 2022, último ano do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Até então, o governo Lula gastou R$ 273,9 milhões, contra R$ 422,9 milhões gastos no ano passado. Os dados estão disponíveis no Portal da Transparência.

São R$ 149 milhões a menos, na comparação com o ano anterior. Os valores incluem gastos do Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), da Presidência da República, e do Cartão de Pagamento da Defesa Civil (CPDC) utilizado para o pagamento de despesas com ações de resposta promovidas por governos estaduais, do Distrito Federal e municipais com recursos transferidos pela União.

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O último ano da gestão Bolsonaro representou a segunda maior despesa com cartões corporativos em uma década (2013-2023). Apenas em 2017, no governo Michel Temer (MDB), o valor foi superior, chegando ao montante de R$ 453 milhões.

Embora tenha ocorrido uma diminuição de gasto neste ano, se comparados os gastos do primeiro ano do governo Lula com o primeiro ano do governo Bolsonaro, os da gestão petista foram maiores em valores nominais. No primeiro ano da gestão Bolsonaro, foram desembolsados R$ 198,4 milhões, incluindo ainda gastos com um terceiro modelo de cartão, o Cartão de Pagamento de Compras Centralizadas (CPCC).

Ao verificar apenas os gastos com o cartão do governo federal, a gestão Lula desembolsou R$ 79,6 milhões. Em 2022, a gestão Bolsonaro ultrapassou a casa dos R$ 90 milhões neste mesmo modelo. Outra redução apontada pelo Portal da Transparência é a do número de portadores de cartões. Neste ano, são 5.937 pessoas registradas. Em 2022, eram 6.567 nomes com posse do dispositivo.

Neste ano, os órgãos que mais utilizaram o cartão corporativo, considerando apenas o CPGF, foram a Presidência da República (R$ 22,6 milhões); o Ministério da Justiça (R$ 20,9 milhões), o Ministério do Planejamento (R$ 8,1 milhões), o Ministério da Educação (R$ 7,2 milhões) e o Ministério da Defesa (R$ 6,2 milhões). A soma de "outros" registra o valor de R$ 14,3 milhões.

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