CPMI dos atos golpistas: comissão proposta por André Fernandes é criada no Congresso

O deputado cearense é um dos investigados pelo STF por supostamente ter insuflado os ataques às sedes dos Três Poderes

O presidente do Congresso Nacional e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu o requerimento para a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas. Agora, partidos vão indicar a composição da comissão, que ainda deve definir presidência e relatoria nas próximas semanas.

A CPMI vai investigar os ataques golpistas do 8 janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inconformados com o resultado eleitoral, invadiram e depredaram as sedes do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

A CPMI foi proposta pelo deputado federal cearense André Fernandes (PL-CE), que é um dos investigados pelo STF por supostamente ter insuflado os ataques às sedes dos Três Poderes. O colegiado será composto por 16 deputados e 16 senadores e pode ter duração de até seis meses.

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A articulação pela criação da comissão ganhou força nos corredores do Congresso após a divulgação de imagens dos ataques golpistas nas quais o agora ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, aparece dentro do Palácio do Planalto em contato com grupo de invasores no dia 8 de janeiro. Dias pediu demissão após o caso.

A CPMI era alvo de resistência da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que entendia que a comissão seria utilizada pela oposição para fragilizar a imagem do governo. No entanto, após as imagens de Gonçalves Dias, parlamentares da base mudaram o tom e encaminharam a participação no colegiado.

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