Camilo irá à Câmara explicar fim da diretoria de escolas cívico-militares

Vários requerimentos convidando o ministro foram protocolados na Comissão de Educação da Casa. Deputados esperam esclarecimentos sobre a continuidade do programa de escolas cívico-militares e também uma apresentação dos planos do ministério para 2023

O ministro da Educação Camilo Santana deve responder a questionamentos da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira, 12. Os parlamentares deram entrada em quatro pedidos distintos pela presença do responsável pela pasta, dois desses cobrando esclarecimentos sobre o fim da diretoria responsável pelas escolas cívico-militares.

O órgão, que era vinculado à Secretaria de Educação Básica do MEC, foi extinto nos primeiros dias do governo Lula. Os dois pedidos que citam a decisão como razão do convite foram feitos pelos deputados Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) e Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP). Uma das críticas repetidas pelos parlamentares é a falta de direcionamento do MEC sobre o que aconteceria com as escolas já criadas pelo programa, instituído em 2019.

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Foram feitos também outros dois requerimentos para a comissão, que convidam o ministro a falar sobre planos e prioridades para a educação nos próximos meses. Esses são de autoria dos deputados Pedro Uczai (PT-SC) e Adriana Ventura (Novo-SP).

A política de implantação das escolas cívico-militares já era alvo de críticas por membros da atual gestão, como a secretária-executiva do MEC, Izolda Cela (sem partido). No fim do ano passado, antes de assumir oficialmente a pasta, a então governadora do Ceará disse ao O POVO que o modelo “é algo com bases muito questionáveis, é aquela ideia de que, com um militar na escola, a disciplina vai estar garantida, o que é bastante questionável”.

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