PDT quer ampliar presença nas comissões, enquanto oposição quer compensar ausência na mesa

Os próximos dias serão estratégicos para a montagem da grade das comissão na Assembleia

Com a definição da Mesa Diretora, nesta quarta-feira, 1º, o foco dos deputados estaduais se voltam para as definições das comissões permanentes da Assembleia Legislativa (Alece). O PDT, com a maior bancada de parlamentares, articula para expandir o número de presidências dos grupos, enquanto a oposição planeja participar do máximo de comissões para “compensar” a ausência da mesa.

O comando político do Parlamento continuou com o PDT, com Evandro Leitão seguindo como presidente. O partido terá ainda a 2ª vice-presidência com Osmar Baquit.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

O MDB do deputado federal Eunício Oliveira também teve espaço, com Danniel Oliveira, seu sobrinho. Já a legenda do governador Elmano de Freitas (PT) teve duas representações com Juliana Lucena (2ª secretária) e a recondução de Fernando Santana como 1º vice-presidente. O único partido da oposição que teve vaga foi o União Brasil, com Oscar Rodrigues como 4º secretário.

Para “compensar a ausência”, o PL e o União Brasil devem investir em participar de várias comissões, com o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lutando para ter a presidência de dois colegiados.

“O PL hoje merece duas comissões sendo feita a justiça, nada contra a mesa, mas a gente sabe que ela foi feita em cima de escolhas políticas da cúpula. Eu espero que nas composições das comissões e na formação das presidências, o PL não venha ficar aquém”, afirmou Dra. Silvana, definida como líder do PL na Casa.

A parlamentar destaca que tinha pretensões para a comissão de Saúde, mas o cargo deve ficar com alguém do PDT.

A oposição ainda vai se reunir com Evandro Leitão, mas, o novato na Assembleia, Carmelo Neto (PL) diz que a ala deve estar no máximo de comissões possíveis. O parlamentar deve tentar integrar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), central para as tramitações de projetos no Parlamento.

“A gente vai tentar contemplar todos os membros desse bloco de oposição nos espaços de liderança para ocupar o máximo de lugares possíveis.

A tendência é que não seja oficializado um grande bloco de oposição por questões estratégicas para que cada partido mantenha um líder. No entanto, os parlamentares projetam os quatro deputados eleitos do PL, outros quatro do União Brasil, dois do Republicanos, e até uma possível dissidência de membros do PDT, que ainda não tem definição se será base do governo.

"Ainda estamos na construção de uma base de oposição para que a gente tenha uma frente forte. Estamos articulando as comissões, tenho interesse na Comissão de Segurança Pública, mas tenho o interesse de acompanhar os trabalhos da Saúde e de Direitos Humanos”, afirma Sargento Reginauro (União Brasil), que estreou ontem na Alece após mandato como vereador em Fortaleza.

PDT quer ampliar presidências

Este ano, a Assembleia Legislativa (Alece) terá 14 partidos, sendo a maior bancada do PDT, com 13 cadeiras. O PT vem a seguir, com oito representantes. Ambos os partidos lutam por posições de destaque nas comissões da Casa.

O pedetistas têm articulado para aumentar o número de presidências em comissões, garante o líder do partido na Alece, Guilherme Landim. “Vários deputados já colocaram sua vontade de participar e presidir de diversas comissões. A partir de amanhã (hoje), nós vamos começar a acertar com a presidência e com os outros parlamentares. São pelo menos seis”, ressaltou.

A busca seria para acomodar o número de deputados eleitos pela legenda. “A nossa ideia é ampliar o número de Comissões e até outros espaços com a Procuradoria Especial da Mulher”, defende Marcos Sobreira, que segue como vice-líder do PDT na Casa.

O PT conseguiu a presidência da CCJ, com o ex-líder do governo de Camilo Santana e Izolda Cela, Júlio Cesar Filho. A legenda aposta em estar em diversas comissões, baseado na "afinidade" dos parlamentares.

"A gente ainda está nas tratativas, eu pessoalmente gostaria de estar na Procuradoria Especial da Mulher e nas comissões de Direitos Humanos, Cultura e Meio Ambiente", ressaltou Larissa Gaspar (PT), que fazia parte da CCJ na Câmara de Municipal. Jo Farias (PT), por sua vez, já afirmou estar na Comissão de Infância e Adolescência e planeja buscar a Procuradoria Especial.  

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar